quarta-feira, 20 de dezembro de 2006

E como de um momento para o outro tudo muda...


E como de um momento para o outro tudo se volta a iluminar.

Ontem, quem me viu, viu como estava. A palavra certa? Triste... Estava triste, muito triste e mais triste estava por não conseguir perceber porque é que estava triste. O dia foi igual ao anterior, nada havia mudado e enquanto no dia anterior sorria, ontem estava triste. O dia foi passando e gradualmente fui animando... pouco mas o suficiente para sorrir no jantar de natal da empresa. Estranho... logo eu que adoro festas, estava com muito pouca vontade de ir. Enfim (sim... “enfim” é o meu novo tique linguístico... o “caramba” já pouco vai aparecendo), como se costuma dizer, quando se espera pouco de algo ou de alguém, somos quase sempre agradavelmente surpreendidos. O jantar de Natal lá decorreu, uma caipiroska à mistura e o calor dos colegas e amigos (ou será o contrário? Os amigos que são colegas?), fez com que o espaço ficasse quente e que a noite fosse especial, ou não fosse o jantar de Natal.

Hoje de manhã? Ai que difícil... sair debaixo do edredon já é normalmente um desespero, mas hoje... com o frio... com o cansaço... foi um sacrifício! Ainda bem que saí... hoje podem-me chatear, podem-me irritar que eu não me importo. Hoje sorrio... Foram tantas as coisas boas que me aconteceram...

Tenho uma estreita e intensa relação com o telefone portátil lá da empresa. É o meu apêncice... Se não o tenho comigo sinto que me falta algo. Mas só consigo ter essa relação intensa naquele espaço... se fora da hora de trabalho e em qualquer outro sítio oiço aquele toque, estremeço. Enfim, conheço os muitos clientes por voz e raros são os que conheço pessoalmente. Mas hoje tive uma das maiores surpresas de sempre... Uma cliente, com quem tive logo de inicio muita empatia telefónica, foi especialmente lá à empresa para me conhecer. Deu-me um abraço, sorriu para mim sempre enquanto falou, disse-me palavras que nunca na vida irei esquecer e ainda me trouxe um doce e angelical presente. Confesso que adorei o presente, mas tudo o resto foi tão mais importante. Que bom existirem pessoas bonitas. Que bom que é encontrá-las. Que sorte que eu tenho de conhecer pessoas bonitas, estar rodeada delas... É tão bom...

E é impressionande como tudo, de um momento para o outro mudou...
As preocupações que tinha – “Vem aí chumbo!” – disse o “chefe”, ficaram de repente tão mais pequenas...

E assim o dia correu, suavemente... mesmo com a azáfama na compra de presentes de Natal na curta hora de almoço... O final do dia? Doce muito doce... cheio de sorrisos (até engoli uma pastilha...)... cheguei a casa, bati à porta (preguiça de procurar as chaves de casa no meio da bagunça da minha mala) e ouvi “É a mãe! É a mãe!”. Ao fundo, na cozinha uma vozinha a dizer “Mãe dá um beijiiiinho...”. Oh! E tantos beijinhos que eu dei...

Mas não ficou por aqui... O correio! Um envelope almofadado para mim? Vindo do Porto? Da linda Magui? Que será? Um postal de Natal em CD cheio de momentos Kodak! Eu é que te digo “Obrigada por seres como és... Linda!”.

Para terminar em beleza? Um salto ao crazy moon e ler um post especial... estou feliz a dobrar.

E assim, hoje dia 20 (Pulguinha! Parabéns por ontem!!!) vou-me deitar, exausta é certo, mas com um sorriso enorme, do tamanho do mundo.

Boa noite a todos os angelicais pirilampos palhaços que existem na minha vida.
Durmam bem.


Pic: Gotadime

1 comentário:

  1. Existem dias em que aparentemente nada nos faz ficar tristes... mas estamos ... O que vale é que no dia a seguir geralmente é um dia para sorrir :)... No meio de dias azuis existem também uns dias cinzentos...mas mesmo nesses existe cor

    Beijo tri azul para um sorriso angelical

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