sexta-feira, 31 de agosto de 2007

Fases - reações opostas

E a pequena lua já vai na segunda viragem da sua vida...
A primeira?
Sair do comodismo caseiro para o infantário aos quatro meses. E o que custou! [Mais para mim do que para ela].
A segunda?
Hoje... O último dia de infantário para daqui a umas semanas estar a entrar num novo colégio.
Estou contente pela próxima entrada, mas estou triste pela saída.

Hoje...
Os meus olhos começaram a pestanejar e a lagrimejar por duas vezes, como da primeira vez que saí de casa para deixar a criança no infantário.
Hoje ao ver os olhos da educadora mais meiga da minha princesa, o meu corpo tremeu.
Envergonhada com os meus olhos envergonhados de lágrimas prontas a cair, abracei-a e disse-lhe com a voz a falhar "Obrigada por todo o carinho..." e tive de sair...

Nunca, mas nunca tive problemas em mudar de escolas, de meios... nunca!
Nunca fiquei triste ao ponto de numa saída me cair uma lágrima...
Sempre soube que se ia mudar, nunca seria para pior e que ia-me adaptar.
E de facto sempre me adaptei e por sinal, quase sempre muito bem.
Se não gostava? Era uma fase que iria passar...
Sei que se mudar de emprego [é como uma escola... é uma fase], por muito triste que fique consigo ver sempre na altura que o amanhã é uma nova possibilidade, e o sorriso inunda-me a face...

Mas porque é que sendo assim comigo, me torno no oposto quanto a acção se roda em torno da minha pequena Lua?

terça-feira, 28 de agosto de 2007

Ei...

Vamos dançar?

Agarras-me pela cintura
Pegas na minha mão
Os olhos a cair ternamente
Balançamos timidamente

Mais perto, encostamo-nos um ao outro
Sempre com o olhar a sul, perdido
Os teus dedos dedilham os meus
A tua mão escorrega e envolve-me

E aproximamo-nos mais…

Os nossos joelhos tocam-se
Os nossos olhos cruzam-se
O nosso cheiro mistura-se
O tempo parece que se esquece

E cheios de confiança…
Os passos tornam-se firmes
Deixam de ser ensaiados
Fundimo-nos e fluímos
Num único passo de dança

- Já tínhamos dançado antes?



Pic: Thebernanny

segunda-feira, 27 de agosto de 2007

Corro

é que Hoje cheia de vontade de escrever
não o consigo fazer
queria mesmo...
queria escrever
dizer as coisas mais bonitas
entregar o meu coração ao mundo
dizer coisas doces
sussurrar ternurinhas ao ouvido
queria falar
escrever a minha vida
fincar o bico do lápis no papel
Estou aqui...
Este é o meu ponto de partida
quero fechar os olhos
quero deixá-lo deslizar
até onde o sonho me levar
hoje apetece-me encher os ouvidos
amaciá-los com doces melodias
rebentá-los com sonoridades épicas
e deixar-me voar daqui para aí
e voltar...
queria correr, galgar uma montanha
subir, trepar sempre com o topo em vista
correr com cada vez mais pressa de chegar
e cair de joelhos exausta
no cume da montanha mais bela
olhar o céu, o sol, as estrelas
encontrar a lua cheia ofuscada
pela luz intensa dum sol laranja
virar-me
olhar para o caminho que percorri
sorrir e gritar
!ESTOU AQUI!

domingo, 26 de agosto de 2007

Eurovisão...


Ainda há pouco, ao ouvir rádio, voltei mais uma vez atrás no tempo.
No meio de um zapping desenfriado por estações de rádio, à procura de uma estação que estivesse em sintonia com o meu estado de espírito, apanhei a música "Eu sei" da Adelaide Ferreira. Não, não faz de forma alguma o meu género, mas não evita que me relembre da febre dos festivais que percorria Portugal inteiro há uns largos anos atrás.
Literalmente, o país parava. As ruas ficavam desertas como hoje acontece quando a selecção Portuguesa joga uns quartos-de-final de uma competição europeia ou mundial.

Lembro-me de ainda pequena, acho que nem oito anos tinha, ter ido para casa de uma tia minha, para vermos o festival numa televisão a cores. Que alegria... mas também, que tristeza... Portugal one Point, Portugal un Point... Penso que foi quando começámos a ter melhores pontuações que nos começámos a desinteressar. É sempre assim... Ganhar sempre não tem piada, deixamos de apreciar verdadeiramente o sabor de uma vitória. Nunca ganhámos, mas por uns tempos deixámos de estar nos últimos lugares...

Consigo relembrar-me de quase todas as músicas que nos levaram à Eurovisão da Canção, até há música da Lucia Moniz. De umas gosto por entrarem facilmente no ouvido, de outras porque pura e simplesmente me agradam.
O Playback do Carlos Paião... Não vi o festival, mas lembro-me de ainda no infantário estar sentada no chão com os meus coleguinhas, como se estivessemos a viajar de carro, e a cantarolar o refrão.
O Depois do Adeus do Paulo de Carvalho... Não vi o festival, estava na barriga da minha mãe... Mas todos os anos por altura do 25 de Abril, essa música tornou-se inevitável, e de longe uma das músicas portuguesas que mais me encanta.

A música da Dina, Amor de água fresca, apenas e só pelos trocadilhos divertidos que fazía com a letra.
O José Cid... Incontornável... nem que seja pela quantidade de vezes que participou e pelo tipo de música festivalesca que cantava. Se tivesse abanado a cabeça como o Stevie Wonder, de certeza que teria ganho um dos festivais.
"Já fui ao Brasil"... não me lembro do nome do grupo, mas era uma daquelas músicas que entrava no ouvido e frequentemente trauteava.
E as nossas Sara Tavares, Dulce Pontes e Lucia Moniz... Diamantes em bruto ainda por polir...

São estes que ficam...

Não me entristece a decadência do interesse pela Eurovisão da Canção, nem pelos Jogos sem Fronteiras, que antes tanto me divertiam (Eládio no seu melhor...). Mas confesso que sempre que oiço uma das músicas esquecidas dos nossos festivais, gostando ou não gostanto dela, a melancolia bate à porta com um sorriso terno de infância.


sábado, 25 de agosto de 2007

Sei ou não sei

Não sei...
Ainda há pouco me lembrei
Mas agora esqueci...

Sei que tinha uma ideia
Sei que me ia entreter com qualquer coisa
Sei que não era importante
Mas sei que queria

Não sei...
Ainda há pouco me recordei
Mas já me esqueci...

Sei que o importante está Aqui
Sei que daquilo que vale a pena
Sei que daquilo que me enche
Nunca esqueci

Chuva miudinha

Este cheiro a terra molhada em pleno e inconstante verão...

Amo o sol que me aquece a pele
amo-o mais ainda com uma leve brisa

Mas também amo a chuva de verão que me lava a alma
E amo-a mais ainda quando sem frio fico ensopada...

Sem frio que me gele os ossos, que me faça tiritar
Sem calor que me queime o corpo, que me tire o ar


terça-feira, 21 de agosto de 2007

Has she forgotten?

when did i wake
into this dream
i must have been the only person in the world
who didn't know who she was

but my world would never be the same again
- drive!
when she came int my life
- it's beautiful up here! everything seems so peaceful!
who are you?
- i'm a dancer! i love to dance!
didn't matter... i knew who she was... to me...
Come away with me...
- I love you...
(you must be there tomorrow)
- I don't care about tomorrow...
It's the right thing to do...
- No one can steal our dream... no one...
- Goodbye!

And then she was gone...

Has she forgotten?
i know...
i will not
her kiss
her smile
her perfume


Sem palavras...

Fifuíciu

Avó - Então, foste tirar o BI?
Pequena Lua - Sim... sujou o dedo!
Avó - Então já podes ir para o estrangeiro!
Pequena Lua - Não podi não, só na semana!
(ainda não tem o BI pronto)

Pequena Lua - Mãe... eu era pequenina, o vô comia na cozinha da vó.
(há oito meses atrás o avô ainda almoçava conosco)

Pequena Lua - Vó... o vô tá no hespitali?
(sempre que chega a casa dos avós e o avô está no wc)

Pequena Lua - Mãe, tás a beberi leiti com chocouati?
Eu - Sim...
Pequena Lua - Também bem quero leiti... Quero leiti bom
(leite bom é leite simples e morno, como ela gosta)

Pequena Lua - Mãe... tás a papar pão com mateiga?
Eu - Sim...
Pequena Lua - Também quer... quero pão bom...
(pão bom é pão completamente seco sem nada a barrá-lo, como ela gosta)



E é tudo tão simples, excepto a palavra dificil que é verdadeiramente dificil de pronunciar:
Fifuíciu!


3A8M

segunda-feira, 20 de agosto de 2007

O meu Umbigo

Orelhas pequenas e duras como pedra...
Não sei se é de mim, mas em pequenina a minha mãe punha-as sempre bem direitas... Nunca se entortaram e agora, nada as dobra...

Nariz pequeno e direitinho...
Não sei como, sempre meti o dedo onde não era chamado...

Mãos largas e dedos compridos...
O meu pai dizia que tinha mãos de artista... Como se pode ver de artista, não tenho nada, apenas admiração por aqueles que o são...

Umbigo?
O meu... acho-o bonito!





domingo, 19 de agosto de 2007

Xô Trash!


Aquilo que me enchia a cabeça, me fazia chorar e me fazia sorrir ficou... num click, temporariamente adormecido. Não me esqueci. Quando me deito o adormecimento acorda, mas como se do meu corpo se tratasse, a minha cabeça roda e tudo volta a adormecer. Não tem existido espaço para a minha cabeça se entender. Sempre que o meu coração bomba, os sentimentos crescem. Sempre que a minha cabeça entra em montanha-russa, o coração palpita, mas os sentimentos doces adormecem.


Só há um sitio seguro onde os sentimentos são sempre bons, o coração bomba e a cabeça esquece... O lugar onde mora a Luinha. Tem ligação dedicada entre o meu coração e esta cabeça tola que por vezes me enlouquece... Linha dedicada, delicada e impermeável a tudo o que é trash!


sábado, 18 de agosto de 2007

Something Pretty ou a Conversas de Mim


Pensa em "Something Pretty", toca a tua música, sê verdadeiramente quem tu és. Pensa no que gostas, no que queres. Pensa no que te faz bem, no que te faz sentir mulher. Pensa em ti, trata de ti. Egoísta? Somos todos... Uns mais do que outros, mas somos todos egoístas, nem que seja por momentos.

Afinal, do que mais gostas?
- De amor... De mim para os outros, dos outros para mim e de vez enquando de mim para mim.

O que mais queres?
- Amor dos outros e de mim para mim.

E afinal quem és?
- ... Sou eu... Mas ainda hoje me estou a conhecer...

E o que mais te preocupa?
- Falhar àqueles que gostam de mim. Desiludir....

E costumas fazê-lo muitas vezes?
- Das poucas vezes que me recordo, ou foram mal-entendidos ou foram tão pequenos que já estão esquecidos. E tenho o hábito de me desculpar assumindo que errei. Umas vezes são aceites, outras não... Mas avanço em frente.

E então, afinal porque é que hoje é diferente dos outros dias?
- Porque hoje quero pensar em mim e não nos outros.

Uhm... como te sentes?
- Por um lado penso que passo a vida a pensar como é que as minhas atitudes, actos e decisões podem afectar as pessoas que me rodeiam e por isso, a grande maioria das vezes acabo por não fazer ou agir como mais queria. Por outro lado penso "Ei! É a minha vez!". Estou a por macaquinhos no sotão?

Uhm... Pensa em "Something pretty", pensa em tudo aquilo que amas. Tudo o resto, até pode ferir, mas nada que um penso rápido não trate. Vai em frente, pensa positivo, continua a acreditar no amor e na bondade e no bom discernimento das pessoas. Pensa em coisas bonitas e as mais importantes de todas perserva, cuida e mima. Ama quem te ama e deixa que o amor chegue a ti. Se é a coisa mais importante, nunca o afastes. Tudo o resto, é Peanuts.


quinta-feira, 16 de agosto de 2007

Fotografia


A princesa foi tirar o seu primeiro BI. Sorriu para a foto, sujou o dedo e mede 1 metro e 3 centimetros! Está tão crescida!

Upgrade de máquina fotográfica digital! Se a outra, deficiente, já conseguia surpreender e fazer maravilhas, esta vai bater todos os Pontos! Herdei a mania de Máquina Fotográfica em punho do meu pai, mas tenho a sorte de não gastar tanto em rolos como ele o fazia. Gasta-se noutras coisas... Fazendo as contas ao que ele gastou em magníficas máquinas fotográficas profissionais, slides, rolos, filtros, tripés, lentes e objectivas, máquinas de visualização de slides, caixas para slides e impressões de fotografias, chego à conclusão que por muitas fotografias que tire (a vergonha... 14000 em três anos) nunca lhe vou chegar aos calcanhares!


"En la distancia te puedo ver Cuando tus fotos me siento a ver En las estrellas tus ojos ver Cuando tus fotos me siento a ver Cada vez que te busco te vas Cada vez que te llamo no estas Es por eso que debo decir que tu solo en mis fotos estas" (Nelly Furtado e Juanes)

Pic: porcelain-cat

quarta-feira, 15 de agosto de 2007

Férias



Férias...


Enquanto conto os dias, semanas, para o meu merecido descanso, faço rewind e recordo-me das minhas melhores férias de sempre.


1988!


Sim, tinha namorado. Ou melhor, não tinha... Tinhamos acabado (Ele) assim que o calor começou a apertar. Calor, hormonas, praia, corpos nus... Enfim! Livro mais do que fechado, logo não interessa.

Foram as férias mais movimentadas! Chegava a casa apenas para deixar a roupa para lavar, receber miminhos, fazer nova mala e estar de saída logo no dia seguinte.

Começou com uma semana no Alentejo, numa quinta de uns amigos da minha mãe, de cujos filhos desde sempre me liguei. Entre piscina, cavalos, bons comeretes, barragem, ski aquático e canoas, não descansei. Mas do que mais me lembro com clareza é do armário da TV onde descobrimos montanhas de doces (after heights a rodos e ferrero Rochê), e dos mergulhos a pique na piscina.

Um dia de pausa... e apanhar a camioneta com o PC e os manos DF em direcção a Alcantarilha!
As maiores tropelias... O ex-boyfriend não pode ir, mas estavam lá todos. As minhas manas de coração (as cicerones), a minha primeira grande paixão não correspondida e a sua irmã (com quem vivi grandes tropelias no caminho de e para o liceu). O que mais me lembro? A partida que pregámos aos meninos (planeada 3 semanas antes na Caparica), onde a C estaria embrulhada com ligaduras cheias de ketchup, por ter ido contra uma rocha. Que tansos... Andaram uma manhã inteira na praia a levá-la ao colo e às cavalitas para todo o lado. E eis que à beira mar todos sentados, o J se levanta a correr para a água e a C também começa a correr.
:P As pessoas que estavam na praia e assistiram à cena, fartaram-se de rir. Que figura...
E também me lembro de virmos a nado dos barcos até à praia e de ter ficado para trás... Não tinha nem colchão, nem prancha, nem pés de pato para me aguentar e estava a nadar contra a corrente... argh! não saía do mesmo sitio. E eis que tal e qual Marés Vivas, a minha primeira grande paixão não correspondida, já na areia, olha para trás, vê-me e vem ter comigo. Tirou os pés de pato e colocou-me nos pés. Salva! Muito embora feliz e grata pelo acto, não me apaixonei pelo meu salvador... O primeiro namorado (ex por motivos de calor) ainda ocupava todo o espaço.

Um dia de pausa depois de uma semana muito quente... e ala para o aeroporto! Primeira viagem de avião e sem nenhum adulto. Fui com a Sofia, a filha dos amigos da minha mãe, onde duas semanas antes tinha estado a passar férias. Londres, colégio... 1 mês! As únicas portuguesas na primeira semana, misturadas entre espanhóis, suecos, alemães, irlandeses, suiços e italianos. Estes últimos fizeram a santa revolução na cozinha, porque a comida antes de eles chegarem... sucked!
Éramos as mais novas e confesso que pela idade e pela diferença de culturas cresci bastante. Agradava-me o Stefan, o alemão, e ele também gostava de estar conosco. Comecei, pela convivência com as suecas (que só não andavam totalmente nuas porque lhes chamavam à atenção) a ver que era demasiado maria-rapaz. Sim, comecei a lavar a cara todas as manhãs e a por creme logo de seguida. Comprei camisolas curtas e comecei a mostrar os ombros e a barriga de forma negligé... Comecei a pentear este meu cabelo esquisito e descobri a espuma de volume. Aprendi que condicionador era amaciador e eu e a Sofia ligámo-nos à Karla e à Lydia (espanholas, a primeira filha de escultores a segunda bailarina). Ah! Ainda no colégio recebi um postal da Bélgica do meu primeiro namorado (ex por motivos de calor), o qual hoje leio e vejo o quão simples é, mas que na altura consegui encontrar imensas entre-linhas (amor cego...). Enfim... muitos dias felizes e de crescimento pessoal (principalmente a nível de imagem) e um dia muito triste. O dia em que disseram à Karla (a amiga espanhola) que o pai estava doente e que uma amiga da mãe a ía buscar ao colégio. Todos sentados no front-yard e eis que chega um táxi tipicamente inglês e de lá sai a amiga da mãe e a mãe. A Karla apercebeu-se logo porque é que a mãe estava ali. Correu e atirou-se para os pés da mãe a chorar. Não sei sequer como me senti... mas fez-me mudar a forma de pensar... o amanhã às vezes pode ser tarde... Não me lembro dos últimos dias do colégio, apaguei a partir daí.

Voltei e a 3 de Setembro, ou será que foi 4? Não, foi 3, era o aniversário do J. Recomecei com meu namorado, que tinha sido ex por causa do calor e que agora por começar a esfrear (setembro...) tínhamos que recomeçar. Durou até ao verão seguinte :P

As manas do meu coração continuam aqui (as três) e o namorado (que foi ex por causa do calor e de novo namorado quando o tempo resfriou e de novo ex por motivos muitos anos depois explicados) é o meu mano e amigo de todos os apertos.

:) Faltam 3 semanas para férias!



terça-feira, 14 de agosto de 2007

Estás mais "Além"!

Acabei de reler o teu email de despedida para a empresa, acabei de reler o email que escreveste para mim.
Sabes, são tantas coisa ao mesmo tempo, que nestas alturas tendo a dispersar...
Não sabes os nervos que senti, por te ver a andar de um lado para o outro no corredor, a ver que tinhas de sair, que querias dizer o teu último adeus como colega, e eu ali na sala de reuniões e a reunião que não mais terminava. Não queria que fosse assim... Lá entraste, disseste que tinhas de te ir embora e despedimo-nos todos com um abraço. Pela primeira vez, desde que há semanas atrás nos transmitiste que te ias embora, os meus olhos encheram-se de água.
Já passou... mas hoje, agora e sei que durante algum tempo, vou sentir um enorme vazio...
Já te disse que és especial, mas és bem mais especial do que aquilo que possa explicar.
Sintonia perfeita é aquilo que encontro em nós. Se eu rio, tu ris, se tu ris, eu rio, se brinco, tu brincas, se tu brincas, eu brinco. É para trabalhar? Que dupla! Encaixe perfeito! E muito embora à primeira vista sejamos muito parecidos, a fundo somos completamente desiguais.
Admiro-te tanto... pela tua coragem, pela força, pela alegria, pela criatividade, pela sensibilidade, pelo focus, pela honestidade, pela sinceridade e principalmente pela tua amizade.

Vou ter saudades dos teus "BONS DIAS", "Quem quer café?" e do "Está além..."...
Vou ter saudades do teu assobiar repentino no meio do silêncio da sala tropical (que já não existe, mas enfim...)
Vou ter saudades das tuas gargalhadas alucinantes!
Vou ter saudades da tendência de queda para a soneca logo a seguir ao almoço...
Vou ter saudades de me encostar a ti e das tuas festinhas...

Mas sabendo que estás feliz, que mais posso eu querer?
ok... a tua companhia, claro...
Vamo-nos vendo para matar todas as minhas saudadinhas, boa?

Abreijos!

sábado, 11 de agosto de 2007

Enfant terrible


Porque é assim que por vezes me sinto e confesso que gostaria de ser mais vezes...


Sei que era certinha e bem comportada em pequena, mas sempre tive a tendência para o devaneio e a loucura das partidas.


Ainda hoje quando prego as minhas partidas fico quieta, muito quietinha... fico sem respirar e quase que oiço o bater do meu coração acelerado... e inevitavelmente uma incontrolável vontade de rir.


[sorrio]
Parece que a princesinha do meu coração segue os meus passos
[deito a lingua de fora]

Fica de castigo por não dormir e não deixar os coleguinhas dormir a sesta. Conta triste que ficou de castigo por fazer de fantasminha com o lençol no quarto escuro da sesta. Digo-lhe que a educadora tem razão... os coleguinhas querem dormir, mas por dentro rio-me de prazer.

É inevitável...

É inevitável sorrir quando me conta que se zangaram com ela por ter escondido os sapatos de todos os coleguinhas... Explico-lhe que têm razão... "Os teus amigos não podem ficar descalços..." mas no fundo volto a rir-me por dentro.


Enfant terrible? Não...
Porque apenas brinca...
Porque é doce e meiga
Porque é amiga...
Porque respeita...


Enfant terrible? Não... É igual a mim!



R vs E



Racional versus Emocional?

Esqueçam...

O racional acompanha-me, direcciona-me e complica-me

mas o Emocional acaba sempre por Vencer!


quinta-feira, 9 de agosto de 2007

Lado (a Lado)


"Há gente que espera de olhar vazio
na chuva, no frio, encostada ao mundo
a quem nada espanta
nenhum gesto
nem raiva ou protesto
nem que o sol se vá perdendo lá ao
fundo

há restos de amor e de solidão
na pele, no chão, na rua inquieta
os dias são iguais já sem saudade
nem vontade
aprendendo a não querer mais do que o
que resta

e a sonhar de olhos abertos
na paragens, nos desertos
a esperar de olhos fechados
sem imagens de outros lados
a sonhar de olhos abertos
sem viagens e regressos
a esperar de olhos fechados
outro dia lado a lado

há gente nas ruas que adormece
que se esquece enquanto a noite vem
é gente que aprendeu que nada urge
nada surge
porque os dias são viagens de ninguém

a sonhar de olhos abertos
nas paragens, nos desertos
a esperar de olhos fechados
sem imagens de outros lados
a sonhar de olhos abertos
sem viagens e regressos
a esperar de olhos fechados
outro dia lado a lado

aprende-se a calar a dor
a ternura, o rubor
o que sobra de paixão
aprende-se a conter o gesto
a raiva, o protesto
e há um dia em que a alma nos rebenta nas mãos"


Mafalda Veiga



quarta-feira, 8 de agosto de 2007

IMperfeição

Sou completamente IMPERFEITA!
E ainda por cima rio-me disso!

segunda-feira, 6 de agosto de 2007

Não desvaneças

Far away
This ship has taken me far away
Far away from the memories
Of the people who care if I live or die

Starlight
I will be chasing a starlight
Until the end of my life
I don't know if it's worth it anymore

Hold you in my arms
I just wanted to hold
You in my arms

My life
You electrify my life
Lets conspire to ignite
All the souls that would die just to feel alive

I'll never let you go
If you promise not to fade away
Never fade away

Our hopes and expectations
Black holes and revelations

Our hopes and expectations
Black holes and revelations

Hold you in my arms
I just wanted to hold
You here in my arms

Far away
This ship has taken me far away
Far away from the memories
Of the people who care if I live or die

I'll never let you go
If you promise not to fade away
Never fade away

Our hopes and expectations
Black holes and revelations
Our hopes and expectations
Black holes and revelations

Hold you in my arms
I just wanted to hold
You in my arms
I just wanted to hold

"MUSE-Starlight"

domingo, 5 de agosto de 2007

O sonho

Por Luís Eusébio:

"O sonho
é tudo o que temos
e tantos criaste…
O sonho
desde que nascemos
e enquanto vivermos
das cinzas renasce.
O sonho
é uma canção
é um coração
a quem tu tocaste…
E agora, apenas
vives o sonho
que um dia sonhaste."

sábado, 4 de agosto de 2007

Frases que ficam

Onde estás? [Martim]
Sabes, és a miúda mais querida que conheço [EF]
Vamos ver... [Tete]
Desculpa [Cris]
Por um lado o meu egoísmo, por outro o meu altruísmo [Luis]
Esta cena vai ficar gravada aqui! [António]
Fundação Eugénio de Almeida?! Boa! [António] (bela garrafa!)
Mãe, és feliz? Eu também ser feliz! [Lua pequenina] (e fico ainda mais feliz)
O que é que achas, compro para quatro ou para cinco anos? [Mãe]
Sinto-me tão infeliz... [Pai] (arg! não há frase mais triste que esta)
A empatia existe a dois [EN]
Você está barra nisto! [M] (estou?!)
Quando estiver a chegar, ligo-te [Martim]
Uma Nexpresso... estava a pensar nisso... mas se calhar toda a gente também... [Mimi]
Já há muito tempo que reparei, mas tinhas de ser tu a falar-me disso [Rita]
Manda-me sms sempre que saíres para a Lx night. Vou ter contigo [João]
Vista daqui pareces um filme de terror [Luis] (o melhor elogio da minha vida...)
Vou-me casar no dia 8 [Magui]
A única pessoa por quem te deves sentir responsável é pela tua filha [Rita]
Afinal vou-me casar no dia 1 [Magui]
Ainda vai ficar mais dificil... anarquia total [EN]
Pois... afinal é mesmo no dia 8 [Magui]
Vou-me embora [Cristo] (partidas doiem...)
Protege-te [Major]
Protege-te [Tete]
É teu... para te proteger [Rita]

sexta-feira, 3 de agosto de 2007

Pontos

O que sinto?
Reticências e pontos de interrogação

O que queria sentir?
Reticências... [suspiros e prolongamentos]
Pontos de exclamação! [Excitação, surpresa e encantamento]
Virgulas, Virgulas [de muitas reticências e muitas exclamações]

Do que me afasto?
"Sentimentos camuflados entre aspas"
e dos fins e quebras dos Pontos finais parágrafo.

ImPossível

Gostava de um dia acreditar nas coisas que hoje e Amanhã considero completamente impossíveis.
Se um dia acreditar? Oh meu Deus... Ajuda-me a que elas se tornem, num click, simplesmente possíveis.

É que Gosto do surpreendentemente simples...
Gosto do não tabu...
Gosto do claro...
Gosto de paz...
Gosto da luz...


Pic:
Anyahh