domingo, 30 de dezembro de 2007

See U 2007 Hello 2008



Ano de desassossego, de crises e lágrimas
Ano de dor, surpresas e desaconchego
de encontros e desencontros
de frenesim e calmaria
de desespero e conformação
de guerras e tréguas
de culpas e gratidão
de Olás e até jás
Ano dificil...
Ano de confirmação...
Descobri o caminho.
Descobri que ao percorrê-lo por um bem maior terei sempre perdas
Descobri que o bem maior é aceitar perdê-las
Seguir o caminho, agradecer, sorrir e deixar ir
Encho a boca para dizer que 2007 foi terrível, mas afinal em mim ganhei tanto...
Sei que 2008 não será sempre fácil... porque tenho de continuar a abrir caminho, desbravando-o com sorrisos e sem olhar para trás.

Que 2008 seja mais um ano de viragem. Cheio de Paz, de Amor, em Família, e com muitas alegrias profissionais. E, se por um acaso (destino), algo teimar em não funcionar, parem. Tudo tem uma razão de ser... oiçam o vosso coração e sigam o caminho que ele vos indicar. Tudo é simples, demasiado simples... nós é que teimamos em complicar. Havemos de lá chegar!

quinta-feira, 27 de dezembro de 2007

Diálogos cinematograficamente Sentidos

Skywalker:

"William Parrish:
- Love is passion, obsession, someone you can't live without. If you don't start with that, what are you going to end up with? Fall head over heels. I say find someone you can love like crazy and who'll love you the same way back. And how do you find him? Forget your head and listen to your heart. I'm not hearing any heart. Run the risk, if you get hurt, you'll come back. Because, the truth is there is no sense living your life without this. To make the journey and not fall deeply in love - well, you haven't lived a life at all. You have to try. Because if you haven't tried, you haven't lived.

Joe Black:
- So that's what love is according to William Parrish?

William Parrish:
- Multiply it by infinity and take it to the depth of forever and you will still have barely a glimpse of what I'm talking about.

Joe Black:
- Those were my words.

William Parrish:
- They're mine now...
"


CdaPluma:

"William Parrish:
- It's hard to let go, isn't it?
Joe Black:
- Yes it is, Bill.
William Parrish:
- And that's life..."


Skywalker:

"William Parrish:
- I thought I was going to sneak away tonight. What a glorious night! Every face I see is a memory. It may not be a perfectly... perfect memory. Sometimes we've had our ups and downs, but we're all together, And you're mine, for a night. And I'm going to break precedence and tell you my one candle wish: that you would have a life, as lucky as mine where you can wake up one morning and say, "I don't want anything more." 65 years, don't they go by in a blink?"


Porque há diálogos que fazem sempre sentido.
De um dos meus filmes favoritos, banda sonora favorita e guião de eleição - Meet Joe Black


Pic: FILIUS

UnFormat M:

I I I I I I I I I I I I I I I I I I I I I I
l r l r l r l r l r l r l r l r l r l r l r
e r e r e r e r e r e r e r e r e r e r e r
g e g e g e g e g e g e g e g e g e g e g e
a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a
l l l l l l l l l l l l l l l l l l l l l l

.....................................................

Dei por mim a querer ser um Korben Dallas esquecendo regras, comportamentos e falsos julgamentos. Viver em sociedade cumprindo mas fazendo aquilo que nos apetece. Impossível...
A sociedade, por um bem comum, a vida, não nos permite. Bloqueia-nos os impulsos bons e os maus. Para os maus defendemos as regras, para os bons somos contra elas.
É irreal... compreensivel, mas irreal.
Junta-se a sociedade ao (falso) moralismo e criamos um cocktail Molotof. O altruísmo é visto como egoísmo, a iluminação como loucura e a força como fraqueza.
Quantas vezes deixo de fazer o que sinto sendo altruísta parecendo egoísta?
Quantas vezes me olham como louca, quando me sinto iluminada?
Quantas vezes me chamam de fraca, quando de mim brota uma força louca?
Quantas coisas, actos e gestos ficam a meio pela formatação que tomou lugar?
Quantas vezes me deixo levar pelo que os outros poderão pensar, quando apenas o sorriso dos que amo deveria ser a minha grande luta?
Deixo-me levar? Sim... Dentro do que posso, do que devo, porque há muito que as beiras da estrada estão delineadas.

terça-feira, 25 de dezembro de 2007

Pára...

Digo "Pára..."
A loiça pode ficar para daqui a um bocado
As contas podem ficar por fazer
As camas podem ficar desarrumadas
A roupa pode ficar por estender

Digo "Pára... Deita-te um bocado..."
Não digo isto para te aborrecer
Não me olhes assim, olho por ti
Apenas te peço.... Ouve-me...
Ver-te assim quebra-me em pedaços

Digo "Pára..."
Apenas não pares para comer
Para beber ou te distrair
Dorme e procura sonhos
sonhos que te façam sorrir

Encontro paciência em mim
Digo "Pára..."
Grito por dentro e falo-te baixo
Por favor... abranda por mim...


Pic: viciouz

domingo, 23 de dezembro de 2007

Um dia

Gosto de café e ponto.

Café igual a ritual, mexer, encostar, prazer, lento, relaxe, quente, aconchegante, apaixonante, momento e viciante.

Mas o ritual de rasgar despachadamente o pacote de açúcar para dar início ao meu deleite, mudou há já alguns dias. Agora o ritual começa mais cedo... Desde que o café poisa na mesa. Olho para a chávena e para o pacote de açúcar. Se é amarelo, sorrio. Viro-o para mim... Se o Um Dia é um desejo, volto a sorrir, dobro o pacote delicadamente aberto a meio e deixo a frase virada para mim em cima da mesa. Só depois deleito-me. E bebo o café em tragos suaves, lentos e vagueio no meio do Um dia. (muitas vezes vem parar ao bolso das calças para me lembrar de não esquecer).



Brilhante Nicola! Mesmo ao passear pela rua ao ver os Mupis "Um dia..." sorrio. Uma boa forma de começar o dia... com um café.

Um dia fujo do trabalho para brincar com a minha filha Um dia ponho a mochila às costas e vou conhecer o mundo Um dia levo-te a andar de balão Um dia peço-te em casamento Um dia escrevo-te uma canção Um dia encho-te o quarto de flores Um dia vou morar para a beira mar Um dia a minha vida vira um livro Um dia desato a cantar na rua Um dia farei de ti a pessoa mais feliz do mundo UM DIA NUNCA MAIS DIGO "um dia" Um dia largamos tudo e fugimos juntos Um dia abro um negócio só meu Um dia encho-te o quarto de flores Um dia danço contigo no meio da rua Um dia faço uma tatuagem... Um dia juntamos as escovas de dentes...Um dia beijo-te a meio de uma frase...


HOJE É O DIA !?

quinta-feira, 20 de dezembro de 2007

Wish upon a STAR

Olha... - dizia o pequeno principe - uma estrela cadente!

Ai! Rápido pensa num desejo! - murmurava ele, numa luta enorme contra o tempo.

Numa fracção de segundo tudo o que lhe corria mal passou-lhe pela cabeça, queria mudar tanta coisa, mas não sabia por onde começar, qual o mais importante, só tinha como pedir um. Teria de ser inteligente, escolher um desejo que comportasse com todas as suas vontades, alavancasse tudo o que teimava em não deixar de cair e acalmasse o seu coração palpitante. Teria de ser o mais importante, aquele que como uma chave mestra lhe abrisse todas as portas encantadas e as fechasse quando os seus sonhos começassem a virar pesadelos. Se lá voltaria entrar? Talvez... por esquecimento, as portas são tão iguais... Mas da mesma forma que as abrira, conseguiria-as fechar e abrir portas e mais portas para um mundo de encantar.

Paz! - pediu o pequenino principe - é isso! Paz... Quero paz!

Uma pequena princesa que também vira a estrela e o ouvira pensar, murmurou-lhe o seu desejo pelo ar - ... Acredita!


Um Encantado Natal para todos os principes e princesas do mundo, que amam sem se cansar, que lutam sem se esgotar, que vivem aqui, lá e acolá, que preenchem o coração de alguém e que são forças invisiveis extraordinariamente fortes para quem sem querer desiste. Puxem, dêem a mão, mostrem-lhes o coração.

O Natal é das crianças... sejam crianças, brilhem e encantem-se com as coisas mais bonitas da vida. As mais simples...

SORRIAM!



segunda-feira, 17 de dezembro de 2007

Descolagem


Estrelas e borboletas
Brilhantes e esvoaçantes
Voo e vejo planetas
rios e terras verdejantes


Nuvens escondidas
Fofas mas penetrantes
Salto, furo e voo
ondas de ar flutuantes


Frio gélido que arde
que corta e greta dedos
repuxa estala lábios


Voo, rodopio, estico-me
a uma velocidade estonteante
Abro olhos colados em esforço
abro a minha boca em espanto


Voo, giro, sorrio
vejo, mergulho e sinto


Era isto...
É isto...
O mundo...


Custa descolar para o descobrir, redescobrir e sentir




Pic: living-oxymoron


domingo, 16 de dezembro de 2007

How to Save a Life

How to save a life...
Step one LISTEN
8. Hold still
15. Let it go
Don't be Scared...
... scared of Death
LAUGH
18. Talk to someone
45. Touch
Breathe
22. Cry
23. Accept
7. Forgive
Release
HAVE FAITH
Surrender
1. LOVE
Secure
86. Open Up
REMEMBER
99. Say Goodbye



(The fray)

Coincidência Feliz


A escolha do nome da minha linda princesa foi feita por unanimidade ainda com seis semanas de gestação. Dos meus dois predilectos um coincidia com um dos favoritos do pai e não se pos mais essa questão. Comprido, antigo, histórico, constante, não muito vulgar até à data, calmo e nome de infanta.

Ontem recebi uma notificação no meu email de que "O Jornal do Aniversário" já se encontrava novamente no ar. Não perdi tempo e simulei o Jornal do Aniversário da minha princesa. E... Surpresa! Só há uma personagem histórica de referência homónima da minha princesa e coincidentemente nasceu exactamente no mesmo dia que ela 714 anos antes.

De princesa para infanta, que até rima com esperança de que o seu caminho seja muito mais feliz.


(no Jornal do meu aniversário as coincidências foram mais banais... O Sporting foi campeão nesse ano, o carro do ano foi o Renault 5... o meu primeiro carro dezoito anos depois e o êxito musical do ano a minha música favorita portuguesa "E depois do Adeus...").


Pode ser que tenham surpresas agradáveis. Visitem.



Objectivos 2008 - 1

O que gostava de fazer?
Ter tempo, cabeça e paciência para passar a vida a programar e a realizar surpresas.
Embrenhar-me a fundo em projectos que no fim resultem em sorrisos e lágrimas de contentamento.

Adoro fazer surpresas. Adoro dedicar-me, aqueles momentos de segredo em que em pensamento sorrio e olho para o futuro supreendido... "Nem imaginas....". O momento de orgulho em mim ao olhar para o que consegui. E vejo, revejo e babo-me. Penso naquilo que gostaria que fizessem para e por mim. E se me completa... fico feliz.

Desde há dois anos para cá que não me dedido como quero às surpresas... fiz o quê? Dois dvd's com filmes dos colegas, dos quais me orgulho e me surpreendo com a minha perseverança, paciência e até capacidade. Mas não fiz mais nada... deixei-me de dedicar. Perdi nesse tempo, ganhei no tempo de instrospecção para acabar por voltar de certa forma ao principio.

É uma das mudanças para 2008.


sábado, 15 de dezembro de 2007

Momentos de ouro... ou... pluma...



Momentos de priincesa

Filha: Também queria uma batata Fita...
(A amiga Maria abre o pacote de tiras de milho e tira uma e dá-lhe...)
Amiga Maria: ... pica na lingua...
(ela olha com olhos de desconfiada para a tira de milho picante cheia de manchinhas...)
Filha: Mãe... não gosto destas batatas... têm sardas...

Pai: Filha... estás bonita!
Filha: é... a mãe deu um jeito...

Filha: Mãe... o pai não te emprestou as luvas?
Mãe: Não amor, a mãe não pediu.
Filha: Quando chegarmos a casa vou ter de falar com ele
Mãe: Não é preciso meu amor, a mãe pede da proxima vez

No supermercado, já na caixa de pagamento o operador de caixa faz uma chamada de telemovel enquanto nos atende. A miuda, dentro do carro de compras, fica muito atenta a ouvir a conversa. Quando a conversa termina...
Filha - Estavas a ligar para casa?
Operador de caixa: Sim... estava a falar com a minha mãe. Sabes? Mandou-te um beijinho...
E ficou feliz da vida...

quinta-feira, 13 de dezembro de 2007

Amigo Azul

Ainda há pouco estava a ler Pablo Neruda onde ele falava ternurentamente da primeira vez que rabiscou um poema (mal sabia ainda escrever...) . Comecei a pensar na primeira vez que escrevi qualquer coisa, sem ser redações, cópias ou ditados. Com 10 anos, nas aulas de expressão corporal do Colégio com a saudosa Professora Maria Schullz, tínhamos de recitar um por um, poemas por nós escolhidos. Habitualmente escolhia a Lágrima da Preta ou a Luísa (sobe que sobe, sobe a calçada). Num dia resolvi eu escrever um poema. Recitei-o e a professora perguntou quem era o poeta com o sobrolho levantado. Disse que era eu, com um ar meio tímido, meio encabulado. Não mais escrevi, mas o meu pai adorou. Mais tarde, talvez há uns dez anos atrás encontrei-o no meio do meu livro de Fábulas de La Fontaine. Ri-me da ingenuidade e achei-o de uma doçura termenda. Não me lembro onde o pus e se algum dia o irei encontrar. Não me lembro de nada, apenas do seu titulo "O meu amigo Azul". Coincidências?

Rewind

Ontem dei por mim de repente a fazer rewind aos momentos maus, onde por algum motivo e em qualquer altura me deu para fugir, chorar, sei lá... deprimir. Engraçado, tal como num filme vi em flash de passado em passado os momentos que me marcaram, os momentos de viragem, os momentos de desespero.
Não quis parar. Queria saber aonde chegaria, onde tudo tinha começado, em que altura e porque motivo a minha auto-estima teria ficado em baixo. Cheguei ao fim... e descobri. Nos meus vinte anos. Os motivos? Deprimentes e básicos, mas indubitavelmente a razão para o inicio do raio de uns momentos ocasionais exasperantes. Penso... não os consegui ultrapassar? Tinha e tenho a certeza que sim, mas então porquê a partir daí? Não entendo...

quarta-feira, 12 de dezembro de 2007

Champagne

Em pequena no meio dos jantares sociais dos meus pais a Tia Mireille molhava o seu dedo no Champagne e dáva-mo a chupar para brindar. Sorria... por fazer parte do mundo dos adultos enquanto que os meus olhos teimavam em fechar numa sala apinhada de tios e muito fumo.

Em pequena a minha mãe não me deixava sequer lamber a colher do café que poucos minutos antes tinha mexido vigorosamente num café cremoso, quente e aparentemente doce. Sonhava em crescer para agarrar numa chávena pequenina e beber um café cremoso com o dedo mindinho espetado.

Em pequena os doces eram erradicados das minhas redondezas, era vetada qualquer tentativa de me lambuzar com um chupa, saborear rebuçados ou mascar chewingam. Os chocolates um quadradinho de quando em vez, marshmallows raramente, gomas... a 30 de Fevereiro. Ansiava começar a receber a semanada para poder comprar (às escondidas) gomas coloridas, chewingam e chupas.

Em grande... Odeio Champagne! Festejo com doces!

domingo, 9 de dezembro de 2007

Voltei...

Voltei...
Mais cedo do que pensaria...
Mais forte? Não...
Mais segura? Não...
Mais equilibrada? Também não...

Queria voltar apenas no momento em que tudo fizesse sentido...
descobri que assim nunca voltaria...
e lembrei-me daquela que penso ser a minha missão no mundo, sorrir...

E vou... Sorrir, sem nunca deixar de chorar, para nunca deixar de sentir.

Venham as lágrimas de crocodilo, de birra, de falta de auto-estima, de dor, de nervos e de desespero! Venham! Tive-as ontem, antes de ontem e durante quase uma semana, mas amanhã juro que acordo a SORRIR!


Já agora... acabei de ler o último Harry Potter (um dos meus vicios lidos) e parece que é mesmo o último livro... Olho para a estante de livros, conto o número de Harry Potters que tenho (sete) e assim sei há quantos anos retomei o vicio da leitura... sete! Sendo infantil, fantástico, o que seja que lhe quiserem chamar, sempre me fez bebericar cada letrinha até ao final.... e foi o que me fez retomar o vicio da leitura e me tornar numa ávida consumidora de livros da secção de Literatura (estrangeira e nacional) da Fnac, El Corte Inglés e da Bulhosa. Uhm... tenho de começar a dar alguns... já não tenho espaço nas estantes... Mas quais?!?

Expecto Patronum!