sexta-feira, 31 de julho de 2009

Need for Peace

São palavras ditas docemente, arrastadas ao ritmo do movimento de olhares...
Tons baixos, honestos, interrompidos numa compreensão silenciosa de pensamentos...
Palavras não ditas, faladas em olhares prolongadamente pousados...
A sensação de que o nosso é o único espaço, respirá-lo deliciosamente...
como se o ar não fosse um bem raro, nunca escasso...
como se hoje fosse o último dia, como se hoje a terra acabasse...

Olhar para tudo o que nos rodeia e sentir que o amor vale... tudo
Que não há motivos para vivermos assim...
autómatos
dependentes
sem esplendor
sem arrebatamento
opacos

- E agora, sentes-te em paz?
- O importante é o momento...
- Agora é o momento que importa...

- Boa noite
- Bons sonhos

segunda-feira, 27 de julho de 2009

TEAM EDWARD !

Que se lixe!
Sim!
Admito!
ESTOU ADDICTED!

segunda-feira, 20 de julho de 2009

Onde estás?

Aninho-me à socapa na tua cama sem ninguém ver...
Enquanto ao fundo se ouvem vozes e pratos de quem prepara mais um almoço na copa, na tua cama enrolo-me por segundos em posição fetal com as lágrimas a encherem-me os olhos e numa luta para não deixar que alguma escorra perdida, que os olhos fiquem esverdeados de choro, para ninguém me apanhar...
Tudo porque ninguém pode ver que choro... por ti, por saudades do teu corpo, aqui.
Tenho saudades... tantas...
Tento lembrar-me de ti saudável, mas a melhor e mais terna memória ao contrário do que desejarias é a de ti velhinho. Velhinho, sim, mas muito doce e a sorrir. Lembro-me de cada nota da tua voz, como se nunca tivesses saído daqui e como em criança é a ti que me socorro e da mesma forma em silêncio, em reconhecimento por um unico olhar, sempre que algo me faz mal, me preocupa, me faz chorar.
Aconchegas-me a roupa à noite ao deitar?
E se a meio da noite gritar, levantas-te e vens-me aconchegar?
Diz-me no teu tom de voz sábio que tudo irá passar...

quinta-feira, 16 de julho de 2009

Long time no see

Se me desse agora para escrever, oh! Estou a escrever agora… Perguntar-me-ia “que baboseira escreverei agora”. Estou impregnada de vícios sem querer… Pequenos prazeres que me fazem apagar por momentos aquilo que quero esquecer. Afasto-me deste blogue sem vontade de escrever, por necessidade de fechar os olhos ao que não está perfeito, mudar um pouco da rotina, para olhar de fora com olhos de ver. Não tenho vontade, necessidade, prazer de escrever e muito menos inspiração. Sinto-me oca de sentimentos puros, transparentes e românticos. Vazia de profundidades que tanto ocupam o meu ser. A vantagem ou as vantagens… apenas penso no necessário, apenas penso no momento. Os sonhos que se haviam apagado das minhas noites voltaram mais confusos que nunca, com personagens reais há muito desligados, com cenários dantescos ou de sonho. Embrenho-me nos vícios, novos vícios, que descubro agora enquanto escrevo, que preenchem o que na realidade vou perdendo… Romantismo, amor puro, apaixonante, coração galopante e menos importante, mas mesmo assim necessário, conquistas e dinheiro (ficticio, uma ilusão). Tornei-me numa fã tipicamente adolescente na leitura da saga “Luz e Escuridão”, encantada com um jovenzito de 26 anos com sotaque muito British e ainda por cima vampiro! Ainda há amor assim? Bom, a OST passa sem parar no leitor do carro com Muse a abrir, o DVD é o especial e os quatro livros, mesmo a arrebentar de trabalho, foram lidos no espaço de duas semanas e meia. O escape e livros de ajuda a adormecer por força do cansaço. O outro vício, Mafia Wars, que em nada teria a ver comigo até o primo Ju, de coração puro, me transmitir a vontade de envolver nestas andanças. Novo escape... E assim balanço… Uns dias a Saga, outros dias a Máfia… conforme as necessidades.
Não quero pensar demasiado fora da hora de trabalho. Não quero não ter vontade de me deitar. Não quero rebolar na cama com preocupações. Não quero sonhar acordada com resquícios do passado. Com ontem aprendo, com hoje vivo, amanhã é uma incógnita. Se hoje me dá para não pensar demasiado, para não sonhar com o inalcançável, é porque algo em mim me força a o fazer, nem que seja para me proteger. A teimosia é uma qualidade até à altura em que começa a roçar a burrice. Água mole em pedra dura tanto bate até que fura… com que consequências? As gotas lutadoras escarrapacharam-se na pedra, os seus restos evaporaram-se… e a gota vencedora perde-se num escuro e fundo buraco!

Isto é o resultado de escrever sem vontade.

domingo, 5 de julho de 2009

Vazio

Não ando com vontade de escrever
Fujo a mil pés dos sonhos que me embalavam ao adormecer
Leio sempre que posso, o máximo que posso
Dedico-me ao trabalho o máximo que me permito
Fujo de conversas deprimentes
Fujo das conversas em geral
Fujo, ausento-me de quem... por rotina fala mal
Fujo de tudo!
E se algo me impoem... fico danada!

Ando brutalmente sensível
A precisar do meu espaço
Por automatismo a minha já velha capa rigida
Ergue-se, tapando-me, protegendo-me dos bichos
que de noite teimam em preocupar-me, assustar-me
Quebrando os supostos sonhos que antes me embalavam
e que agora no meio de pesadelos não consigo lembrar-me

Vazio

quinta-feira, 2 de julho de 2009

Decode











How can I decide what's right?
When you're clouding up my mind
Can't win your losing fight...
All the time…


The truth is hiding in your eyes
And its hanging on your tongue
Just boiling in my blood
But you think that I can't see
What kind of man that you are
If you're a man at all…
Well, I will figure this one out...
on my own

(I'm screaming "I Love You So...”)

(But my thoughts you can't decode)


How did we get here?
I use to know you so well
How did we get here?
Well, I think I know…

Do you see what we've done?
We're gonna make such fools of ourselves ...

There IS something
that I SEE in YOU
It might kill me
I want it to be true



Music by: "Decode" - Paramore


Pic: Twillight