quarta-feira, 31 de outubro de 2007

daqui deste lado

hoje a palavra de ordem é tristeza
tristeza que me enche o coração
como se de um sentimento
de abandono se tratasse

só? não...
tenho o coração cheio de gente
que me acompanha e preenche
mesmo não estando presente

sei que volto, acho...
sei que quando voltar
reencontro o que me preenche
o que me arrebata e aquece

mas este vazio que me inunda
que hoje me afoga e arrefece
não me permite pensar, sonhar
naquilo que amanhã me aquece

segunda-feira, 29 de outubro de 2007

Luz

Imensas palavras poderiam encher hoje, agora, este post... imensas tantas quantas as ideias e a quantidade de informação não filtrada que hoje, agora, me enchem a cabeça. Acho que um dia não me chegava para escrever tudo o que assimilei e senti num dia. Apenas uma palavra sobressai de rompante e com uma enorme energia, como se de um geiser se tratasse ou um feixe de luz que atravessasse o céu. Saudades.

Vêem a luz daí?

domingo, 28 de outubro de 2007

Ciau


A ideia deste post era mesmo esta. Escrever Ciau pelo que a própria palavra personifica. Daquelas expressões inteligentes que simplificam. É olá, é adeus, nunca uma despedida. Simples, não é?

Mas depois deste voo de não sei quantas horas (11?), onde a lingua italiana me entrava e adocicava os ouvidos (lingua bonita e quente...), onde a vontade de dormir era contrariada pelo não querer perder pitada, onde os assistentes de bordo me cativavam com aquele sorriso, puro italiano, lindo de morrer, com piscadelas de olho pelo meio (ai! ai!), não me posso ficar com uma simples e mera menção ao Ciau.

Sim, adoro tudo em Itália e tudo o que ela personifica. Romance, beleza, calor, simplicidade, vida, história, mistério e comida (até a comida a bordo do avião era fantástica)!

É o meu lugar de sonho.

Desta vez fiquei-me só pelo Aeroporto, em escala, mas ainda vou lá parar.


My Moleskine in Transit (Milan)


E é a espera e indefinição que me mata. Não me importaria de estar à espera, sem qualquer decisão, desde que a solidão não me arrebatasse por completo. Já percorri estes corredores para trás e para a frente, sei de cor os seus cantos, as suas cores. Já me parecem pequenos. Começo a ficar farta. O livro das curiosidades, a já poucas páginas do seu fim, já não me consegue cativar. Não me importa a dor de costas e cansaço, não posso é ficar parada.

Faltam duas horas para mudar de lugar.

Cheia de misturas de perfumes, em papeis, mãos e braços, com todos os meus vicios por satisfazer, vou-me é encher do elixir dos Deuses, que aqui tal como se fosse o céu, está cheio dele, Made in Swisserland.


Pic: adeps


My Moleskine in Transit (PT)


Existe sempre uma profunda atracção por tudo aquilo que é pequeno. A própria fisionomia dos recém nascidos assim o comprova. Os pequenes seres têm de ser redondinhos, com olhos grandes, narizes e orelhas pequeninas. Têm de aparentar fragilidade, pureza, perfeição, doçura, carinho para que os seus progenitores, jovens, adultos ou velhos desenvolvam uma tal atracção por eles que lhes provoque uma enorme necessidade de protecção. No entanto a natureza, sempre previdente, protege-os para a sua possível desprotecção dando-lhes unhas frágeis mas grandes e afiadas para a eventual necessidade emergente de defesa.

Atrai-me o pequeno em tudo. Crianças, crias, casinhas, aldeias, pequenas cidades, estradas empedradas, de terra batida, trilhos ainda por desbravar, pequenos aeroportos. Assusta-me o grande, o descontrolo, o salve-se quem puder e a desprotecção.

Quando olho para o nosso grande Mundo e o vejo como um conjunto de milhões de coisas pequeninas consigo ver a sua beleza, consigo admirá-lo e sentir que sou uma parte importante de todo o seu engenho.

Quando olho o mundo como um assustador e descontrolado gigante, sinto que ele nos move como peças de xadrez, alheando-se do nosso individual ser, ao seu belo prazer. Nesse momento, sinto-me como uma formiguinha adulta desamparada e desprotegida sem ter sequer o privilégio de ter umas unhas frágeis, mas grandes e afiadas para me defender.



Pic: myuh

quinta-feira, 25 de outubro de 2007

Onda


Já vi e começo a aprender que por muito que nos esforcemos, se tudo o resto navegar contra, se tudo o resto não nos quiser sequer compreender, aquilo que desejamos, se não depender inteiramente de nós tende a sair gorado. A perfeição, a unidade, o brio tendem infelizmente a ser postos de lado e pura e simplesmente temos de nos deixar levar. Isto se quisermos continuar na mesma onda...
A questão é o tempo que nos aguentamos em pé, perfeitos, numa onda imperfeita de cinco metros que parece estar sempre a querer rebentar.
Não me importo da existência da tuburlência enquanto sentir que estou a tempo de voltar atrás, de saltar para a calmaria e aguardar uma nova onda em paz.

Até já meus amores
Love U até ao fim do mundo, Love U como daqui à Lua



Pic: McInnes

segunda-feira, 22 de outubro de 2007

fraco vs forte

E hoje o caos instalou-se! Como a ti te arrebentou no sábado e como a ti te tem magoado todos os últimos dias.
Hoje senti-me apertada, atada dos pés à cabeça, muda sem conseguir gritar, cega de tanto chorar. Hoje o sentimento de incapacidade irrigou-me o corpo por completo. Hoje a frieza, os interesses, os jogos, os segredos encheram de mágoa o meu coração. Não há pessoas fortes e fracas, não consigo, nem considero sequer ponderar essa opção. Há sim pessoas sensíveis e insensíveis. Se a sensibilidade é considerada por alguns como fraqueza, então deixem-me ser fraca, não me deixem desligar o meu coração.

domingo, 21 de outubro de 2007

OBRIGADA

Ana Dom Noronha Putty Cat Anjo Azul Inez Andreia Edgar Cristms Bichinho Teresa Edinha Maria thankful IB Galo de Barcelos CdaPluma Miguel Diana Pulguinha Clara PortoCroft Nuno MAD JC Mitro Maria Bee... e a todos os que me vão lendo!


Há exactamente um ano atrás arranquei com o meu Procellarum.
Há exactamente um ano atrás passei a fazer da escrita algo frequente, como não havia feito até então.
O estranho hábito, o estranho vicio de escrever aquilo que sinto todos os dias ajuda-me a descobrir-me e mesmo triste acabo sempre por encontrar forças nas minhas próprias palavras.
Este blog faz parte do meu caminho, é parte de mim... está comigo nos momentos tristes, de sufoco, em que todas as palavras me parecem sempre insuficientes para definir o que realmente sinto. E não me esqueço dele quando estou feliz, quando me sinto forte.

Obrigada a todos os que me acompanham nas minhas alegrias e tristezas, que me comentam com palavras sempre tão doces. Obrigada aos que não comentando me visitam assiduamente, demonstrando de longe o vosso amor e carinho.

Este blog existe porque nós existimos.

Há um ano atrás...

sábado, 20 de outubro de 2007

A meio caminho de um bengaleiro

Só não quero pensar
Só quero deixar andar
Não me quero sequer preocupar
Não quero deixar-me afectar.

Mas deixo sim...

Tudo me afecta e tudo me atinge
Tudo me preocupa e aflige
Mas tento não pensar
Tento não me preocupar

Olho em volta
foco-me num qualquer lugar
alcanço-o de repente
para conseguir dispersar

E consigo...

Perco-me no meio da paz
Perco-me no meio do nada
E quando volto ao anterior lugar
Tudo o que me afecta e atinge
Tudo o que me preocupa e aflige
Sem perder importância ou peso
Parece mais simples de ultrapassar

Mas ontem no meio de luzes, de espelhos, de fumo, de muita música, de muita alegria
A meio caminho de um bengaleiro, a esgueirar-me por entre tantas pessoas que dançavam
Senti que algo falhava... e não me foquei num qualquer lugar... não me foquei em nada... deixei-me levar pela corrente de pessoas estranhas por onde roçava, por entre pensamentos inalcansáveis, pelo bater inesperadamente triste do meu coração... e vivi o momento. No caminho de retorno tudo pareceu mais simples. Vinha a dançar...

terça-feira, 16 de outubro de 2007

I can see the world through you

Para todos os meus pirilampos que hoje não vêem aquela nesga de janela entreaberta, que não vêem a luz a brilhar ali ao fundo, que se encontram no meio de cruzamentos sem nenhumas setas a indicar um qualquer caminho…

Parem, olhem, sintam… [ouvem?] … admirem… apreciem um vosso momento…
Eu estou aqui a lutar com janelas entreabertas, a agitar tochas, a enviar amor para que a escolha de um qualquer vosso caminho não seja tão penosa.
Sigam o vosso “cacum cacum”, o vosso “tic tac” e deixem-se levar.
Em qualquer caminho estou aqui para vos abraçar.
Eu também me estou a deixar levar…

“You don't understand me now.
I wonder if you ever will.
I wonder if you'll ever try.
And don't get sad about all the strange things I wrote.
They faded as the ink dried.

So I say go, go hold your fists high
Grow. Slow. Stand up for the fight though I hope you never have to.
So I say run, run my sparkling light
Have your fun and then come home at night.
I'm sure you'll tell me something new.
I can see the world through you.

Frozen lakes and ice storms most you'll cross on your own.
You'll face the biggest landslides.
I'll catch you on the hardest falls.
I'll carry you inside these walls.
We'll sing through all the highest tides.

So I say go, go hold your fists high
Grow. Slow. Stand up for the fight though I hope you never have to.
So I say run, run my sparkling light
Have your fun and then come home at night
I'm sure you'll tell me something new.

Things you did and things you'll do
I can see the world through you”


Letra de música “I see the world through you” – David Fonseca in “Dreams in colour”
Pic: Lusac

domingo, 14 de outubro de 2007

Faz hoje...

Hoje agradeço aos meus Papis por me terem dado aquilo que de mais valioso tenho, a vida.

Agradeço-lhes por me terem feito assim deste jeito, cheia de defeitos mas cheia de sorrisos e de alegria pela vida, mesmo quando tudo caminha ao contrário, quando tudo parece andar do avesso.

Sou uma miúda de sardas, uma lua sardenta, que é levada pelas marés sempre com um sorriso.

Sou uma catraia de caracois que apenas quer prados, bosques, montanhas rochosas e luminosas para admirar.

Sou uma mulher apaixonada e devota por todos aqueles que me flecham o coração. Quem cá entra não mais sai. Quem me flecha recebe o meu em bruto, sem máscaras, sem muros, cheio de sonhos de menina.

Sou uma mãe louca e embevecida pela minha lua pequenina em tamanho mas grande de tanto amar.

Sou a maior admiradora de tudo o que em câmara lenta se ilumina.

Sou esperança no meio de lágrimas.

Sou a filha dos pais mais bonitos que existem.

Escolhi-os a dedo, ahn?

Faz hoje 33 anos que comecei a viver estas delícias.

sábado, 13 de outubro de 2007

Arg!

arg! Dia de más notícias, de gaffes, enfim. Fim de noite mal disposta. Com a cabeça a rebentar. Adormeci de cansaço no sofá. Sonhei sonhos ridiculos. Telemóveis trocados e partes de coisas escondidas numa casa de muitos andares que não conhecia. Fartei-me de rebolar na cama. Acordei com a pequena lua a abraçar-me e a fazer-me festinhas. O meu consolo. Algo de positivo tenho de ter, para uma criança tão bonita me abraçar e dar-me carinho deste jeito. Acabei por me levantar. Mas ainda assim estou triste. Vou passear.

Ultimamente não passa um dia em que o meu coração não teime em disparar.

quarta-feira, 10 de outubro de 2007

Obrigada pontinha do pé por não desistires...
És a única parte de mim que toca no chão e me embala, quando todos à minha volta me fazem adormecer

terça-feira, 9 de outubro de 2007

Um dia

Um dia
Quando tudo o que hoje achamos demais
se tornar em apenas troncos caídos no chão
e ao olhá-los lhes encontrarmos tamanha beleza

Um dia
Quando o nosso eu deixar de querer evidência
Quando deixarmos de medir forças e de guerrear
Quando em nós encontrarmos paz e a soubermos partilhar

Nesse dia havemos de deixar que o momentum ganhe o seu lugar
Nesse dia, havemos de nos encontrar e só isso irá importar

domingo, 7 de outubro de 2007

Encontros

E passaram-se o quê... dezoito anos?

Estava na esplanada do jardim, a fotografar os reflexos dos edifícios no lago, a ouvir a minha filha ao fundo a imitar o grasnar dos patos, a ver o céu, a sentir o sol a adorar os meus braços, a aquecer as minhas costas... Meio cá, meio lá. A observar e inspirar tudo o que me rodeia, a pensar como tudo não é coincidente. A lembrar-me do marasmo da manhã e do nada que assimilei para mim. Mais uma vez, tudo decorria em câmara lenta, todos os milésimos de segundo soavam a importantes. De relance algo me captou. Voltei a olhar. Inspeccionei ao detalhe a figura que se encontrava sentada ao meu lado. Desportivo, musculos lisos bem delineados, elegante. Mas algo me fazia voltar a olhar. Eram os olhos... Ao invés de um cabelo curto e moreno, tentei visualizar uma cabeleira loira e lisa. Ao contrário de uma cara com traços rígidos, tentei encontrar umas bochechas rosadas. O telefone tocou... A voz era a mesma, mas mais grossa. Era ele, não era? Fiquei na dúvida enquanto bebia o café. Continuei na dúvida quando me decidi a ir embora. E quando me levantei pensei "Mais vale fazer figura triste do que ficar uma semana a pensar". Aproximei-me da mesa, agachei-me e perguntei:

"Desculpa incomodar... mas... és o André?"

Olhou-me nos olhos e levantou-se de repente. E sem palavras, apenas com o meu nome, abraçou-me ao fim de dezoito anos. E que bem que me soube esse abraço. Ficámos na conversa enquanto a pequena lua e o pai se afastavam para irem brincar com os cágados. Situámo-nos em termos profissionais e de vida. Apontei para a pequena lua e disse "É a minha filha". Comentou que tinha reparado nela a brincar mas que não se tinha apercebido da minha presença. E como é usual em amigos e colegas de infância começámos a falar daqueles com quem ainda mantemos contacto. Ficámos com os contactos um do outro para ver se "um dia destes" combinamos um jantar com todos aqueles que conseguirmos apanhar o rasto.

O engraçado de tudo isto é que de facto a vida surpreende-me a cada dia que passa. Só precisamos de estar atentos a tudo o que por nós passa.

Tenho encontrado vários nossos ex-colegas do colégio, graças à renovação de geração no colégio, a geração dos nossos filhos, a qual coincide com a geração dos pais, mas ao fim de dezoito anos, num lugar onde nada me o faria encontrar, encontro-o assim sem que nada me fizesse esperar.

O mesmo aconteceu com o meu pai e a mãe dele há... vinte e nove anos atrás. Quando depois de anos sem se verem, tendo a última vez sido ainda em Lourenço Marques, se encontraram assim sem que nada estivesse previsto, numa festa de Natal do Colégio dos filhos. De certo que o abraço deles na altura correspondeu em pleno ao saboroso abraço que hoje senti.

Costuma-se dizer que a vida é feita de encontros e desencontros. Eu prefiro o contrário.
Que a vida seja feita de desencontros para por fim, num qualquer lugar, nos podermos encontrar.

É esta a luz...
Acreditar e não desesperar.

sexta-feira, 5 de outubro de 2007

O orgulho, ainda...

Devíamos todos gritar assim
Devíamos todos lutar assim
Devíamos todos acreditar assim

A paixão emociona-me.
Sou apaixonada por natureza
Emociono-me com frequência.

Voa


Deixei de acreditar em coincidências...

Sem querer tenho dado por mim a seguir o meu instinto contra todas as razões mais óbvias...

Não me perguntem, porque não sei explicar...

Mas das últimas vezes que sem pensar agi por um impulso momentâneo, os acontecimentos deram-se no momento e na hora certa de lá estar...

Só por isso comecei a ouvir-me mais...

E se calhar é essa a razão pela qual me sinto fora do meu lugar...

Porque todo o meu eu me diz para voar



quinta-feira, 4 de outubro de 2007

Sorri...

Não ando bem...
Mesmo com o meu sorriso, com a minha força e a minha vontade de em tudo e todos acreditar.

Todos os dias me esforço para todos ver bem...
Todos os dias me apetrecho de armas e luto... luto por um sorriso.
Mas ultimamente os sorrisos à minha volta teimam em não abundar...

A força que vou tento para ti, para ti e para ti, está-me a deixar enfraquecida e hoje começo-me a abandonar...

Sei que me agarro, sei que sou valente, mas estou a precisar de me reabastecer... de sorrisos, de amor e de confiança.
São eles que, juntos, apetrecham esta minha arma...

Só quero lançar sorrisos...

Setas de ternura, de amor, esperança e confiança...
... sinto que é esse o único motivo para cá estar... para ser mais uma nesta espectável e infindável cadeia de sorrisos universal.

O mundo precisa de mais Guilhermes Tell de amor e sorrisos.

- Em posição! Disparem!

Red

Quando a cabeça pesa, quando a razão não encontra qualquer sentido
Quando tudo é recambolesco ao ponto sequer de ser impossível imaginar
Quando nada bate certo e o azar tende a não nos deixar
Quando a inércia nos prende para num outro lugar ficar
e quando todos os meus sonhos tendem a não se realizar

Dou um giro sobre mim mesma e tento parar aonde o meu coração me mandar
Não tem parado no sítio certo e por isso continuo a girar
Uma roleta russa de sentimentos que me leva a parar ainda no preto por tanta ânsia de chegar.

Vermelha é a cor e ainda lá vou parar.

quarta-feira, 3 de outubro de 2007

Vou...

dormir para me encontrar nos meus sonhos.

terça-feira, 2 de outubro de 2007

B Positive L

Quando a lua, o sol, as estrelas não chegam para nos iluminar
há sempre um farol que nos mostra o caminho e nos faz continuar a acreditar.

Anda, vem, vês a luz?
Agora precisamos de lutar com todas as forças que temos, mostrar a luz a quem ainda não a vê, e todos juntos com garra e sempre a acreditar, havemos de lá chegar.

Força, acredita e passa a mensagem.
Eu estou aqui ao lado nesta viagem.



Pic: loximaxus

segunda-feira, 1 de outubro de 2007

Juro que não percebo NADA!

(aliás, até acho que já percebi, não quero é pensar que é assim...)

Ali?

Uma ave?
Como aquela ali?
Sózinha mas sempre lá em cima?
De que serve voar sozinha?
Mesmo que seja lá em cima...