sábado, 11 de agosto de 2007

Enfant terrible


Porque é assim que por vezes me sinto e confesso que gostaria de ser mais vezes...


Sei que era certinha e bem comportada em pequena, mas sempre tive a tendência para o devaneio e a loucura das partidas.


Ainda hoje quando prego as minhas partidas fico quieta, muito quietinha... fico sem respirar e quase que oiço o bater do meu coração acelerado... e inevitavelmente uma incontrolável vontade de rir.


[sorrio]
Parece que a princesinha do meu coração segue os meus passos
[deito a lingua de fora]

Fica de castigo por não dormir e não deixar os coleguinhas dormir a sesta. Conta triste que ficou de castigo por fazer de fantasminha com o lençol no quarto escuro da sesta. Digo-lhe que a educadora tem razão... os coleguinhas querem dormir, mas por dentro rio-me de prazer.

É inevitável...

É inevitável sorrir quando me conta que se zangaram com ela por ter escondido os sapatos de todos os coleguinhas... Explico-lhe que têm razão... "Os teus amigos não podem ficar descalços..." mas no fundo volto a rir-me por dentro.


Enfant terrible? Não...
Porque apenas brinca...
Porque é doce e meiga
Porque é amiga...
Porque respeita...


Enfant terrible? Não... É igual a mim!



2 comentários:

  1. És demais:)

    Está fabuloso este post. Grandes princesas. Beijos, beijos.

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  2. Olá caminhante do céu :)

    Antes demais obrigado pelo comentário no Gudo! Gosto de saber que há quem partilhe da opinião que um sorriso resolve 99,99999% dos problemas, ou pelo menos simplifica-os. E há lá coisa melhor do que sorrir, fechar os olhos e apanhar com uma brisa do mar na cara? Eu digo que não! As traquinices também sabem bem para ter sempre histórias para contar e essas enchem os nossos livros, que são nossos e de mais ninguém.

    Um enorme sorriso e até já

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