quinta-feira, 6 de setembro de 2007

Pequeno, muito pequeno intervalo :P

Estou fora mas nem por isso.
Escrever o que penso o que me percorre tornou-se num hábito dificil de deixar.
Já nem é tanto o vicio de ir à internet fazer pagamentos, consultar o email... é mesmo o vicio de escrever. Bem que ando com o meu Moleskine às costas para anotar tudo aquilo que me surge... mas não é a mesma coisa. Aqui as palavras fluem e parece que não fiz mais nada na vida do que escrever.
Vamos às anotações do Moleskine:
"Escreva o que lhe digo. Daqui a seis anos nada do que hoje vê, do que hoje conhece, existirá". Ora bem! [pigarreio] E se for? Não penso nisso. Farta de desânimo e pessimismo estou eu. E se todos pensarmos assim, até poderá ser uma realidade. Prefiro olhar para a minha pequena princesa [que está encantadora] e acreditar. Até posso ver as coisas menos boas, mas esforço-me todos os dias para fixar as encantadoras. Aquelas pelas quais vale a pena cá estar. E é assim... É com olhos de sonho, olhos de acreditar que a vida tem que se levar. Se assim não for, para que é que servimos? O que é que cá estamos a fazer? Fazemos todos parte de um todo que constantemente se tenta equilibrar, e para isso tem sempre de existir o menos bom e o menos mau. Fico-me pelo bom com olhos de sonhadora.
Como ainda há pouco... Num rewind de entrevistas do hoje falecido Luciano Pavarotti "O mundo actual precisa de coisas boas, positivas" ou "Nunca ajudarei um adulto, sem antes ajudar as crianças. As crianças sofrem com a estupidez dos adultos de hoje, são elas as mais prejudicadas com as guerras". Estou um pouco farta de pessimismo. Começo a olhar em volta e vejo como podemos ser mesquinhos, muitas das vezes sem o sabermos... apenas porque gostamos de falar [demais] e sermos sempre os últimos a falar.
E falando em momentos bons, nada melhor do que conversas com crianças de 3 anos de idade. Ontem, no quarto, num silêncio de noite, começo a ouvir um restolhar de lençois, um sacudir de panos... abro a luz, a pequena Lua irritada com o diacho de uma mosca... Olha para nós "A moxca nã vaí para a casa dela!!" Demos por resolvido o assunto [da pior forma para a mosca] e voltámo-nos a deitar. Voltei aos meus 5 anos... No meio do silêncio, barulhos! E começámos, eu e a pequena Lua, em competição de barulhos. Ora de moscas, ora de roncos, ora assobios, ora zumbidos... tudo com muitos silêncios pelo meio e muitas gargalhadinhas abafadas na almofada. Tivemos que parar... "És pior que ela... Deixa-a dormir..." [Desmancha prazeres!] :P
Beijos! Vou para a beira da piscina dourar!

1 comentário:

  1. Eh pá....

    Foi com espanto que vi o meu Visceral ali ao lado...

    Sinto-me, sei lá, babada!

    Obrigada!!!!

    Beijo grande

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