domingo, 16 de setembro de 2007

Plágio

O que escrevemos aqui é um diário, um repositório de sensações, sentimentos, máscaras, acontecimentos e ligações. Estamos expostos a gente de coração bom, estamos expostos a gente que age de má fé. Não é isso que nos impede de escrever. Escrevemos sobre o que nos apetece. Como na música todos os leitores interpretam a leitura à sua semelhança. Cada um lê como quer, o que quer e assimila conforme as suas vivências, o seu percurso de vida, os seus receios, os seus sonhos. Podemos encontrar Aquela frase que nos descreve, mas quem a escreveu em forma de auto-retrato é completamente diferente de nós. O que une quem escreve a quem lê é a universalidade de sensações. Plágio de emoções, de sensações não existe, porque no fundo somos todos iguais. Mas Plágio de descrição de emoções, de sensações, é triste. Auto-descrever-se com textos de outro sem referência ao seu verdadeiro autor é triste. Mais triste é quando o plágio é feito com objectivos de vanglorização.
Pergunto-me? Quem o faz, o que sente?
É que é tão fácil escrever o que se sente...

"Ao toque do amor qualquer um vira poeta", dizia Platão.

Afinal, o que é que nos une a todos, o que nos torna em um?

É universal...

Amor Love влюбленность Amore αγάπη Liebe amour liefde

2 comentários:

  1. Olha que não sei...
    Não sei mesmo se hoje em dia é isso apenas que une as pessoas...

    Mas isto, sou eu a falar, a descrente em mais de meio mundo.

    O restante ainda se pode "salvar".

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  2. Não é de facto a única coisa que une as pessoas.
    Mas todos já o sentiram... um dia na vida já o sentiram. Não consigo imaginar o mundo de outra forma.
    A importância que uns dão é diferente de outros.
    E o amor está em tudo, não sentes?
    Na familia, nos amigos, em tudo o que sentimos, vemos, cheiramos, tocamos, saboreamos e nos arrebata.

    Mas sabes... é bom acreditar, nem que seja em meio mundo.

    Beijos

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