terça-feira, 11 de setembro de 2007

Há dias assim...

Há dias assim.
Podemos ter dias hiper rotineiros, nos quais até nos sentimos confortáveis no meio de todo o marasmo. A sensação de conforto controlado dá-nos uma sensação incrivel de suposta segurança.
Mas também existem aqueles dias inesqueciveis, que acontecem de quando em vez, que nos fazem esquecer todo o cansaço, todos os melindres, todas aquelas coisas que no meio da rotina nos fazem pensar demasiado.
Ando a fugir dos meus pensamentos desapropriados. Tirei férias da cabeça, do cansaço e dos meus sonhos. Ocupo o meu espaço com um não tenho tempo para tudo o que não é apropriado. Só quero descansar e divertir-me. E mais importante que tudo rodeada de tudo o que me eleva e me faz sorrir. Não quero chatices, não quero problemas, não quero mesquinhices. Tudo para o lixo facilmente reciclavel.
Pois bem, afastei-me do objectivo primordial deste post. Os dias inesquecíveis.
Sábado passado foi um dia cinquenta percento inesquecível. Sim... Porque as coisas brilhantes tenderam a cair todas no mesmo dia. Como não tenho a possibilidade de estar em dois sitios distantes ao mesmo tempo, o dia inesquecivel ficou pela metade. Fim-de-semana no Porto para o wedding da Magui concretizado, aniversário da Joana na praia visto por um canudo. Sei que se tivesse a possibilidade de optar entre um ou outro (que não tive) a escolha seria sempre a realizada. Adorei o casamento da Magui, diferente qb de todos os casamentos a que já fui. Foi descontraído sem nunca menosprezar a classe. A maior prova que a simplicidade é sempre a melhor opção. A Magui? Linda de Morrer! Muitas Top-models ficariam arrumadíssimas a um canto com tamanha elegância. O noivo? Como sempre, um charme. O local? Não... os locais. A cerimónia civil em casa foi uma óptima opção. O Copo de Água no Convento de Monchique (convento retratado no Amor de Perdição), ou melhor, o que sobra dele... Lindo! Com uma vista soberba e de cortar a respiração. Depois do Copo de Água e com as sandálias a infernizarem-me os pés, passeio de barco pelo Douro. Tirando a humidade que me embaraçou o cabelo e o vestido de seda a colar-se ao corpo, a viagem foi deliciosa. De facto o Porto é uma cidade de contrastes. E acaba por ser melancólica por tanta história descuidada. É impressionante ver a quantidade de edificios que noutros tempos seriam sumptuosos deixados completamente ao abandono. E ainda me queixo das obras em Lisboa... E a noite lá continuou, desta feita de volta à casa dos noivos. Um fim-de-semana em cheio que terminou com a minha chegada, da Maria e do Miguel, à Consolação com um abraço ENORME e apertado de uma princesa com o fato de banho completamente molhado. A minha consolação de dois dias de distância... A primeira vez distante mais do que um dia desde que nasceu.

Quanto ao aniversário da Joana, aguardo ansiosamente os relatos de tamanha surpresa. Falei com ela ao telefone no próprio dia e estava completamente eufórica. E eu? Roidinha por lá não estar. Tantos amigos de infância e adolescência que iria rever... Os astros não se conjugaram para os ver. Talvez teria alguma razão de ser. Who knows?


Pic: A. Amen

1 comentário:

  1. Há dias assim. Dias Felizes e de uma simplicidade suprema.

    É muito bom sorrir, quando falamos com os amigos, quando observamos o inicio de uma nova vida de uma amiga, ou até quando a humidade nos dá cabo do penteado!

    Mas o melhor, é sorrir, apenas porque sim. Sinal de excelente "saúde".

    Beijo

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