quinta-feira, 20 de setembro de 2007

Conversa silenciosa

Encostei-me, embrenhei-me e parei
Nada ouvi...
Fechei os olhos, enrosquei-me e parei
Aninhei-me no meio do silêncio
e senti o meu coração bater

- Ei... Estás aí?

sabes? começou-me a falar baixinho:

- Ainda estou aqui, ainda bato por ti. Sempre que sonhares, sempre que acreditares que os teus sonhos têm um não sei o quê de possível... bato por ti!

E se não me quiseres ouvir, se me colocares barreiras nos teus sonhos que também são os meus eu juro que disparo! Farei tudo para te mostrar que sou teu, vivo por ti e para ti, alimento-me dos teus sonhos e vivo para te ajudar a lutar para os seguir.

Se eu adormecer tal como agora, acorda-me, espicaça-me, lembra-me da minha razão de existir, lembra-me que pertenço a ti, lembra-me de não desistir.

Eu bato por ti, mas de tantas vezes disparar por não me quereres ouvir fico cansado e definho. Fico tão pequenino....
Também eu preciso de ti...
Também eu preciso de sonhar e de ter por que lutar.

Tinha saudades tuas....
vai parando de vez enquando tal como agora, ouve-me e também tu bate por mim.

1 comentário:

  1. Acho que tb eu estou a precisar de ter uma conversa de pé de orelha com ele...

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