domingo, 28 de janeiro de 2007

Amanhã

Sempre gostei de publicidade. Há anúncios que me fascinam, uns pela sua complexidade outros pela sua simplicidade. Uns que me divertem (raros casos ultimamente...) outros que me eternecem... A publicidade que me eternece tem obrigatoriamente de ter boa música por trás. Mas há aqueles anúncios que apenas valem pela música e pela mensagem que transmitem. O anúncio do perfume Noa (já com uns bons anos em cima) é um dos casos. Agora? O anúncio que me faz sorrir, cantarolar e acreditar? Rádio Renascença... com o Tim dos Xutos & Pontapés a cantar "Amanhã" de Caetano Veloso, poema de Guilherme Arantes.

Para a semana que agora começa, para mim e para todos os meus pirilampos, um sorriso e um acreditar:

"Amanhã
Será um lindo dia
Da mais louca alegria
Que se possa imaginar
Amanhã
Redobrada a força
Pra cima que não cessa
Há de vingar
Amanhã
Mais nenhum mistério
Acima do ilusório
O astro-rei vai brilhar
Amanhã
A luminosidade
Alheia a qualquer vontade
Há de imperar

Amanhã
Está toda a esperança
Por menor que pareça
Que existe é pra vicejar
Amanhã
Apesar de hoje
Ser a estrada que surge
Pra se trilhar
Amanhã
Mesmo que uns não queiram
Será de outros que esperam
Ver o dia raiar
Amanhã
Ódios aplacados
Temores abrandados
Será pleno, será pleno"

1 comentário:

  1. Desde pequenina que gosto de ver anuncios publicitários. Recordo-me de parar em frente à televisão e concentrar-me a ver os anuncios, quando mais nenhum programa produzia esse efeito sobre mim, a não ser os desenhos animados.

    Ao ver-me de tal forma concentrada, como se dum filme de enredo complicado se tratasse, o meu pai costumava dizer-me que era preferivel que eu usasse o meu tempo a ver outro tipo de programas; programas que me instruissem ou me colocassem ao corrente da realidade, como por exemplo o telejornal.

    A verdade é que ainda hoje, por vezes, páro em frente à televisão a ver anuncios publicitários.

    Sempre gostei de apreciar a originalidade dos outros.

    Obrigada pelo "Amanhã", le-lo nesta 2ª feira cinzenta e fria, é como um raio de sol que nos ilumina e aquece.

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