terça-feira, 31 de julho de 2007

Um tempo perfeito num dia imperfeito

Todas as desavensas do mundo acontecem por julgarmos os outros à nossa imagem.
Que fazer? Nada...
Apenas sermos nós próprios, sem acharmos que merecemos...
Sermos vagabundos no mundo e amigos de nós mesmos...

Mas eu queria mais...
Queria que uma galáxia inteira sentisse como eu me sinto, apaixonada pela vida e pelas suas sensações. Ser um livro aberto e andar nua pelas ruas como tantos outros. Sorrir e chorar, correr e abraçar.

PARAR...
Parar no meio da multidão, abrir os braços, olhar para o céu, rodar sobre mim e inspirar... sentir.

Num mundo perfeito?
Ninguém olhava e pensaria - Está Louca! - Num mundo perfeito, todos paravam, olhavam para o céu, esboçavam um sorriso e agradeciam... - Obrigada por este lindo dia -

Hoje parei.
Não abri os braços.
Encostei-me a um carro, olhei para o jardim, para os contornos dos prédios.
E Inspirei...
Os sons que me incomodavam ficaram lá longe... ouvi o mundo em câmara lenta
Os contornos que me barravam a visão dissiparam-se num céu intenso que enchia de luz esta cidade imensa.

Segundos? Minutos? Não interessa...
Parei, senti-me em câmara lenta e por momentos encontrei-me.

Um tempo perfeito num dia imperfeito.
Hoje? Só esse espaço de tempo interessa.
Hoje? As desculpas, os beijos e os abraços são relegados para segundo plano.

Sou paz para os outros... Quero também paz em mim.

1 comentário:

  1. =o o que diabos é isso tudo? você tambem é moradora duma terra do nunca dentro de si?

    por favor... eu imploro! entre em contato comigo! seu texto me levou minutos atras onde eu rodei em mim mesmo de rbaços abertos mas com a cabeça muito longe de onde os pés estavam. talvez nessa galaxia onde loucos são os que não agradecem por tal dadiva!

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