segunda-feira, 28 de maio de 2007

Conversas preciosas

Tesouros? Tenhos muitos... [sorrio]
Este? De 1898... [sorrio feliz]
O segundo senhor a contar da direita (o único sem chapéu, muito fashion de mão no bolso) o meu bizavô Luis, avô da minha mãe.
A primeira senhora a contar da direita, de porte alto e vestida de branco, a minha bizavó Isabel.
A pequenina? A irmã mais velha do meu avô, Margarida.
Sei que uma das senhoras mais velhinhas seria a minha trizavó Francisca M., para mim uma heroína pelas estórias que aos meus ouvidos chegaram e pela pesquisa genealógica que realizei. Penso que seja a segunda a contar da direita.
Local? Évora...

Não conheci nenhum. Quando nasci, já todos tinham falecido. Mas sabes uma coisa estranha? Um dia à noite, há pouco mais de um ano, sentada na mesma cadeira onde hoje me sento, está eu a mexer em assentos de nascimento da minha família e fiquei triste. Dei por mim a pensar que estava a remexer muito no passado e o que seria que eles sentiriam se me pudessem ver assim frenética e viciada na estória dos avós, bizavós, trizavós, tetravós, pentavós... Parei. E fiquei triste. Vidas já vividas que acabaram. Pessoas que, tal como nós, tiveram alegrias e tristezas, dificuldades e facilidades e que ajudaram a construir a família que hoje existe. Pensei... será que alguém um dia vai sentir o mesmo que eu senti quando descobrir dados sobre a minha família presente? Era bom... porque a tristeza que senti, não foi de pena, foi de saudades... foi de ternura por ver o amor que nos une desde há várias gerações.

Beijos preciosa!

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