segunda-feira, 29 de setembro de 2008

Truz! Truz!

Hoje os teus olhos azuis fizeram Truz! Truz! à minha porta...

Hoje a lembrança dos teus olhos azuis raramente tristes
trouxeram à tona a saudade gigante que em mim existe

E senti-me por momentos igual à tristeza dos teus olhos
nos meus olhos castanhos que raramente estão tristes


Num momento apenas nosso, onde olho para dentro de mim e aguardo que me digas:

"Vês? É disto que não quero que te lembres e se por um algum acaso te lembrares, que seja para perceberes que esses pequenos momentos tristes que tive, foi por sentir sem o saber, que a terra já não era o meu o lugar. Agora, deste lugar, já não preciso de esperar pelo fim do dia para te encontrar. Vejo-te durante o dia, aconchego-te a roupa à noite, apareço para te afuguentar os sonhos menos bons e, sem o saberes, para te aconselhar. Eu sou o teu coração e os meus olhos apenas estão tristes, raramente tristes como dizes, nunca por desilusão, mas por ver que por algum motivo o teu coração, onde habito, fica apertado. Não deixes o coração apertar por mim, porque eu estou aqui...
Não te esqueças...
Ninguém merece as tuas lágrimas...
De ti o mundo quer sorrisos, que ilumines salas, enchas espaços frios e vazios.
Eu apenas quero ser um dos grandes motivos para a existência constante desse teu lindo sorriso. Já te disse que tens um sorriso bonito?"

Foste tu ou eu que escrevi?

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