segunda-feira, 1 de dezembro de 2008

Corta as amarras que te prendem

Arrisco a mudança
Liberto-me...
Sem nunca me sentir totalmente livre
apenas cada vez mais perto
do que aos poucos parece ser
o meu verdadeiro eu

É essa a mudança
a consciência de nunca estar
verdadeiramente segura
o não planear exaustivamente
o amanhã
porque o amanhã sem hoje
pode não acontecer

Custa-me o desprender
Crio laços, uno-me de paixão
ligo-me a tudo, a todos
percorro o tempo
nunca esqueço
vivo cada minuto
como se fosse o último
vivo cada dia com emoção
Choro?
Muitas vezes...
Não acho estranho...
sorrio!
Tenho medo
por vezes...
Divirto-me?
Sempre

Mas no fim,
sempre consigo
Passo da doce tristeza que sinto
ao cortar das amarras decidida
num segundo de tempo desprendido

Sem comentários:

Enviar um comentário