domingo, 11 de julho de 2010

Tempestades num copo de água

Como tudo é relativo...

Na sexta-feira senti-me mal, uma porcaria, por me ter apercebido que estava tão errada. Teimei que via o outro lado, quando ainda estava cega. Quando percebi que tinha errado, já era tarde, tarde demais para fazer o mea culpa.
Resumindo: Entrada num fim-de-semana preocupada, estupidamente preocupada, por não ter hipóteses de me desculpar.

O Fim-de-semana prometia. Mas pior que esse sentimento de culpa era impossível.
Enganei-me.
Por outros motivos, completamente imprevistos: Conturbado
Dos meus amores só a minha mãe ficou: intocável
Fim-de-semana cheio de barreiras, intenso, por breves momentos doloroso.
A minha filha...
Queremos protegê-los de tudo... mas... também lhes queremos mostrar que tudo é ultrapassável...
E nas barreiras, para nós pequeninas mas para eles dificeis, por que passam, mãe sofre por dentro... em silêncio...
Como se acumulássemos a má energia para lhes deixarmos só com a boa, para assim conseguirem dar aquele impulso...
E no fim, são eles que nos ensinam...
Com aquele sorriso passadas vinte e quatro horas, de que nada se passa...

Ainda hoje estou triste com sexta-feira, não ferida, mas culpada... mas depois deste fim-de-semana... assimilo que ao menos não é tarde para pedir desculpas. Ao menos ainda me resta isso... A vontade, a consciência, o coração, a capacidade, o direito e o empenho de fazer as pazes. Depois... depois se verá. Eu entendi.

A ouvir "My Love" by Sia

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