domingo, 6 de dezembro de 2009

Mudanças

Toda a mudança custa… O processo de desabituação àquilo que era uma rotina e que por ser assim, previsível, imutável, se torna enganosamente seguro. A prova disso é que na minha cabeça estabeleço objectivos, metas, rotinas, para que num futuro muito próximo me sinta no terreno instável e desconhecido que piso, minimamente segura. Focar no simples, no objectivo fácil e gradual, na rotina que em nada prejudica, que em tudo é alcançável apenas com força de vontade.

1.º Objectivo – Não me corromper;
2.º Objectivo – Não amar ninguém mais do que a mim própria e à minha pequenina;
3.º Objectivo – Acreditar sem a mínima das dúvidas que de tudo somos capazes;
4.º Objectivo – Concretizar as novas rotinas até que façam parte do meu andar.

Hoje, mais do que nunca, ao olhar para a minha filha, nos seus olhos ganho energia…
Na sua atitude incrivelmente elevada, acredito que no meio do difícil ela vai surpreender pela positiva…
Nas suas palavras um voto de fé…
(No outro dia o Pai Natal do El Corte Ingles perguntou-lhe o que queria ser quando for grande e respondeu: “Quero ser uma mãe como a minha mãe”)

Hoje, agradeço aos céus o pai que ela tem. Um pai puro, amigo, dedicado e compreensivo. Um pai incapaz de prejudicar quem quer que seja por egocentrismo. Sinto-me honrada…
Hoje, peço aos céus para os proteger, para lhes dar força para acreditarem neles próprios. E se ainda sobrar para mais um pedido, para me dar força para me cuidar, preservar e cumprir de cabeça erguida o meu caminho.

AMOR…
… hoje e sempre, o de mãe para filha e o de filha para mãe…

E o outro Amor?
Se tiver de acontecer, quando tiver de acontecer, acontecerá…
Quem sabe, um dia…
Ainda acredito em contos de fadas…

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