terça-feira, 15 de setembro de 2009

I've had the time of my life

Acordei ao som da notícia que Patrick Swayze morreu.
Recebi mensagens de amigas da adolescência tristes com a notícia.
Fiquei triste, enfim... mesmo já sabendo há quase um ano da sua doença...

Pensei que há pouco mais de uma semana disse para os meus botões que a paranoia que hoje tenho com um puto de nome Robert Pattinson era superior a qualquer fanatismo da minha vida (foram muito poucos e subtis, graças a Deus), até mesmo que o Patrick Swayze. E catapum... Morreu.

Cheguei ao escritório e comentei com uma colega de vinte e um anos a perda de mais uma pessoa marcante este ano. Resposta?
- Quem é o Patrick Swayze?
Estupefacta, respondi-lhe:
- Estás a ver o impacto que o Twillight tem para a tua geração? Estás a ver a doideira com o Robert Pattinson? O twillight desta geração está para o Dirty Dancing na minha.O Robert Pattinson desta geração está para o Patrick Swayze na minha...

Só que o Pattinson não dança como o Swayze, não tem o corpo do Swayze e o Swayze não era assim tão bonito. Mas ambos não deixavam as suas amadas a um canto (Nobody leaves baby on the Corner) e são encantadores, cada um à sua maneira, em cenários e épocas tão distintas. O Patrick Swayze marcou uma geração de adolescentes que viviam ainda na época das VHS que lamentavelmente começavam a ficar gastas de tanto visionamento. Foi ele que pelo seu trabalho no Dirty Dancing nos ensinou um pouco sobre a guerra nos EUA, com o seu protagonismo na série Norte e Sul.

Há tempos, em honra de doces memórias, comprei o DVD com extras e vi o filme pela enésima vez com supostos olhos de adulta, de mãe. Comecei por vê-lo com um sorriso trocista, comentando interiormente com a simplicidade, banalidade e qualidade do filme. Sim, não tem argumento que fique na história, é um enredo já tão batido... Mas poucos minutos de filme bastaram para que entrasse em toda a trama e me esquecesse das criticas destrutivas que fazem de nós os adultos chatos que somos e virei uma simples adolescente. E da mesma forma, ao terminar de ver o filme, repeti a última cena umas três vezes. Uma delicia...

Cantou "She's Like the Wind" mas teve sempre a sua namorada de sempre ao seu lado. Foi e é, a doce memória de tantas, mas tantas, hoje mulheres.

Espero que de onde está possa cantar "I've had the time of my life", porque a mim ajudou a preencher com ainda mais cores o arco-iris da minha adolescência.

Ao Patrick!

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