domingo, 5 de julho de 2009

Vazio

Não ando com vontade de escrever
Fujo a mil pés dos sonhos que me embalavam ao adormecer
Leio sempre que posso, o máximo que posso
Dedico-me ao trabalho o máximo que me permito
Fujo de conversas deprimentes
Fujo das conversas em geral
Fujo, ausento-me de quem... por rotina fala mal
Fujo de tudo!
E se algo me impoem... fico danada!

Ando brutalmente sensível
A precisar do meu espaço
Por automatismo a minha já velha capa rigida
Ergue-se, tapando-me, protegendo-me dos bichos
que de noite teimam em preocupar-me, assustar-me
Quebrando os supostos sonhos que antes me embalavam
e que agora no meio de pesadelos não consigo lembrar-me

Vazio

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