segunda-feira, 8 de junho de 2009

Vês?

As portadas daquela janela abanam
Ora uma
Ora outra
Ora em simultâneo
É bonito…
aquilo que quase vejo!
Abre uma, abre outra
Ao sabor do vento

Estou sentada no chão
Perninhas à chinês
E olho encantada
O pouco que vejo
De quando em vez

Parada, mole
Inclino a cabeça
para a direita
Para espreitar
mais uma vez

Para a esquerda
Encosto-me
Para a direita
Deleito-me
Embalada ao som de
Era uma vez…

É bonito o que vejo…
É puro o amor que sonho
É maior que o mundo
É terno e doce
É silêncio no horizonte
É calmo e pleno
É nuvens de múltipla cor
Sol azul, Lua laranja
Céu cor de esmeralda
Mar brilho de prata
É solo branco, puro
E dois seres transparentes
A criar arco-íris em cada gesto
A escrever Amor num celestial tecto
A compor musica em cada toque
Uma pauta por cada aproximação
Do mais profundo e terno beijo

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