Já votei nas sete maravilhas de Portugal...
Castelo de Almourol, Convento de Cristo de Tomar, Mosteiro dos Jerónimos, Palácio Nacional da Pena, Templo Romano de Évora, Torre de Belém e Mosteiro de Alcobaça são os meus contemplados.
Castelo de Almourol e Convento de Cristo de Tomar por associação aos templários, Mosteiros dos Jerónimos e Torre de Belém por serem os monumentos mais imponentes da minha cidade, Mosteiro de Alcobaça por D. Pedro e D. Inez, Templo Romano de Évora por óbvias e naturalissímas razões e por último Palácio Nacional da Pena pela sua magia.
Se fossem as dez maravilhas de Portugal rapidamente adicionaria à minha escolha o Castelo de Monsanto, Palácio da Regaleira e o Castelo dos Mouros, infelizmente não contemplados na listagem dos 21 finalistas.
Mas o meu vencedor? O único, o principal? Palácio da Pena... Mas não vence per si... vence por ele e por tudo o que o rodeia... Pela serra, castelo, palácios, palacetes, ruas estreitas, árvores centenárias, pedras gigantes, mistério, fantasia, magia... O local perfeito...
Quem não vota em Sintra nunca a visitou, nunca se aventurou a subir a serra por entre gigantescos pedragulhos, nunca se deslumbrou em pleno... Serra de Sintra é magia.
Recordo com saudade a tradição do dia dois de Janeiro. Foram quatro anos em que eu e os meus amigos nos enfiávamos no combóio, na estação de Cruz de Pedra em Benfica, logo de madrugada, em direcção a Sintra. Chegados à vila começáva-mos a subir a serra sempre em corta-mato. Nunca percorremos o mesmo caminho, apenas o ínício e o fim eram iguais. O objectivo? Galgar as muralhas do Castelo dos Mouros sempre sob o olhar surpreendido dos turistas. Perdemo-nos imensas vezes, fugimos de cães por inadvertidamente entrarmos em propriedade privada, saltámos muros de três metros, trepámos inconscientemente, passámos por espaços ridiculamente pequenos, escorregámos em folhas molhadas e caímos de alturas ridículas... Chegar a meio do caminho a dizer "não aguento mais..." era uma constante nas meninas... mas com a ajuda uns dos outros chegávamos lá acima. O dislumbre! O objectivo não era apenas chegar lá acima... era sentir a serra, lutar por ela, esforçar-nos por tê-la. Era assim que eu me sentia assim que galgava as muralhas... Merecia tudo o que estava a ver e a sentir, sentia que a serra era minha.
A volta para casa? Depois da passagem pela Piriquita, entrávamos no combóio. Todos nos olhavam como se fossemos mendigos... Calças de ganga azuis, castanhas de tão sujas e ainda por cima rotas... meio caminho andado para o caixote de lixo. E muito, mas muito, desgrenhados... Mas eu sentia-me muito limpa, por dentro. Sentia-me super saudável e pronta para outra...
A imagem do dia seguinte? Eu e a Joana a subir a escadaria do Liceu a 1km/hora... Ai! Nem as pernas conseguíamos dobrar...
Saudades...
Castelo de Almourol, Convento de Cristo de Tomar, Mosteiro dos Jerónimos, Palácio Nacional da Pena, Templo Romano de Évora, Torre de Belém e Mosteiro de Alcobaça são os meus contemplados.
Castelo de Almourol e Convento de Cristo de Tomar por associação aos templários, Mosteiros dos Jerónimos e Torre de Belém por serem os monumentos mais imponentes da minha cidade, Mosteiro de Alcobaça por D. Pedro e D. Inez, Templo Romano de Évora por óbvias e naturalissímas razões e por último Palácio Nacional da Pena pela sua magia.
Se fossem as dez maravilhas de Portugal rapidamente adicionaria à minha escolha o Castelo de Monsanto, Palácio da Regaleira e o Castelo dos Mouros, infelizmente não contemplados na listagem dos 21 finalistas.
Mas o meu vencedor? O único, o principal? Palácio da Pena... Mas não vence per si... vence por ele e por tudo o que o rodeia... Pela serra, castelo, palácios, palacetes, ruas estreitas, árvores centenárias, pedras gigantes, mistério, fantasia, magia... O local perfeito...
Quem não vota em Sintra nunca a visitou, nunca se aventurou a subir a serra por entre gigantescos pedragulhos, nunca se deslumbrou em pleno... Serra de Sintra é magia.
Recordo com saudade a tradição do dia dois de Janeiro. Foram quatro anos em que eu e os meus amigos nos enfiávamos no combóio, na estação de Cruz de Pedra em Benfica, logo de madrugada, em direcção a Sintra. Chegados à vila começáva-mos a subir a serra sempre em corta-mato. Nunca percorremos o mesmo caminho, apenas o ínício e o fim eram iguais. O objectivo? Galgar as muralhas do Castelo dos Mouros sempre sob o olhar surpreendido dos turistas. Perdemo-nos imensas vezes, fugimos de cães por inadvertidamente entrarmos em propriedade privada, saltámos muros de três metros, trepámos inconscientemente, passámos por espaços ridiculamente pequenos, escorregámos em folhas molhadas e caímos de alturas ridículas... Chegar a meio do caminho a dizer "não aguento mais..." era uma constante nas meninas... mas com a ajuda uns dos outros chegávamos lá acima. O dislumbre! O objectivo não era apenas chegar lá acima... era sentir a serra, lutar por ela, esforçar-nos por tê-la. Era assim que eu me sentia assim que galgava as muralhas... Merecia tudo o que estava a ver e a sentir, sentia que a serra era minha.
A volta para casa? Depois da passagem pela Piriquita, entrávamos no combóio. Todos nos olhavam como se fossemos mendigos... Calças de ganga azuis, castanhas de tão sujas e ainda por cima rotas... meio caminho andado para o caixote de lixo. E muito, mas muito, desgrenhados... Mas eu sentia-me muito limpa, por dentro. Sentia-me super saudável e pronta para outra...
A imagem do dia seguinte? Eu e a Joana a subir a escadaria do Liceu a 1km/hora... Ai! Nem as pernas conseguíamos dobrar...
Saudades...
Pic: uma das velhas fotos que resistiram aos pioneses do painel de cortiça lá de casa (cortei caras por excesso de zelo...)
Ahhh... os bons "velhos" passeios a Sintra ... que saudades! Também eu me aventurei por aquelas encostas e nunca mais me esqueço daquele passeio em que descobri, entalada entre 2 rochas, uma moeda esverdeada, furada ao meio, com uma inscrição ilegível, e que oarecia muuto antiga. Durante meses achei que tinha descoberto um artefacto do tempo dos Reis e que um dia ela (e eu) íamos ser alvo de notícia :-). Infelizmente perdi a moeda e nunca mais saberei se de facto tinha feito uma descoberta incrível!
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